sábado, 17 de novembro de 2007

Reunião da Comissão de Investigações de 14/11/07



Balanço das ações feitas:

Próxima reunião da Comissão: 23/11, às 19 horas na casa amarela.

1. Retirada dos processos – assinado pela prefeitura e protocolado no fórum pela reitoria na tarde do dia 14. Ficamos no aguardo da publicação da decisão da juíza.

2. Formalização da Comissão foi feita pelo reitor, através da publicação de uma portaria – foram distribuídas cópias aos membros.

3. Definição do espaço para trabalhos da Comissão – Sala da casa amarela.

4. Sindicâncias- Elaboração de ofício solicitando todas as sindicâncias em andamento, sua portaria e situação (prazo de 5 dias úteis).

5. Regularização de professores em sala desde a 1ª aula em 2008: Diolino distribuiu um comunicado a todos os coordenadores de colegiados e aos diretores. Segundo, Diolino, os diretores já estão encaminhando a definição de 2008.

6. Uso dos laboratórios e acervo da biblioteca – Foram distribuídos comunicados às coordenações de curso e diretores solicitando as normas técnicas de uso dos laboratórios e também as necessidades de cada curso em relação à bibliografia básica, para que em 2008 estejam adequados.

7. Subcomissão para abertura da contas, cujos trabalhos começam na quarta-feira (21) pela manhã:Reitoria: Paulo César (Pró reitor de Administração e Finanças) e Elaine de Moraes (funcionária da contabilidade)Professores: M. Elena Villar e Villar Lena e Flávio MorgadoAlunos: Manuel Boni, Laurindo.Felipe e Boni Renata Sindeli

8. Aluno de química demitido: A diretora do colégio, Ana Paula, prestou esclarecimentos sobre a situação e foi lida carta do aluno pedindo a reconsideração da recisão do contrato. Decisão: reintegração do estagiário até janeiro, quando venceria seu contrato, apesar da discordância entre o movimento e reitoria das causas que motivaram a rescisão.

9. Projeto Sal: segundo relatado na reunião, “enquanto não havia normalidade o projeto foi suspenso – com a volta a normalidade não há mais razão para suspensão”

10. Avaliação do caso do aluno Fábio de história: A reitoria fez um levantamento da situação acadêmica na Instituição – não há registro de matricula subseqüente a 2005. Foi entregue pelo professor Diolino uma cópia do histórico escolar. Apresentada carta da Ângela Baeder, que será discutida na próxima reunião.

11. Faltas dos alunos durante a greve/reposição de aulas: Foi elaborado pela reitoria um documento orientando diretores os coordenadores de cursos quanto a reposição de aulas e faltas. Foram mencionados pelos representantes dos alunos os casos de aulas em diferentes cursos das professoras Noêmia e Rosa Kulcsar.

12. Projeto creche (adiada a discussão)

13. Manutenção do Colégio (abertura de salas de 1º, 2º e manutenção de 3 salas para o 3º) – dependente da abertura das contas, subcomissão de custos.

14. Vestibular – presença Rosa Maria, que esclareceu aspectos de divulgação e apresentou dados das pré-inscrições no vestibular. Foi discutida a possibilidade de adiamento das inscrições para o vestibular – a definir. Os representantes dos alunos propõem vincular o vestibular a um plano de redução de mensalidades.
A QUESTÃO DA ABERTURA DE SALAS ENTRA NESTA DISCUSSÃO DO VESTIBULAR, VINCULADA A ABERTURA DE CONTAS.

15. Definição dos responsáveis da reitoria por disponibilizar documentos: Paulo.Cesar, Elaine e Paulo Lacorte ( foi garantido que os documentos podem ser solicitados já e que se poderia trabalhar inclusive nos feriados)

OBS: Todos os documentos recebidos nas reuniões estão disponíveis para consulta com os representantes do movimento.

44 comentários:

Antonio Sena disse...

Parabéns à força-tarefa da comissão de investigação. Se o trabalho for continuado com a seriedade e compromisso com esses pontos, a FSA enfim caminhará rumo à qualidade de ensino.

Maco loco disse...

E O FORA ODAIR ONDE ENTRA EM TUDO ISSO, DO QUE ADIANTA TUDO ISSO SE ELE CONTINUA LÁ, ROUBANDO NOSSO DINHEIRO....
SERÁ QUE SE ESQUECERAM DISSO..?????
COMISSÃO DE CÚ É ROLA!!!

Josi disse...

Pela primeira vez na FSA, tivemos o cacife de sentar em uma mesa de negociação em "condições de igualdade", e isso se deve(u) ao poder de mobilização dos estudantes e professores. Quanto a saída do reitor, acredito que não seja essa comissão que esteja embuida desse poder. Se com toda a nossa mobilização e enfrentamento não o fizemos junto ao Conselho Diretor, como fariamos agora através dessa comissão? Que no meu entender foi tirada em assembléia para encaminhar essas questões que foram elencadas na página central do Blog.
A reitoria ainda não caiu, mas sai ( no presente mesmo!) bastante enfraquecida do embate, e tenho pra mim que a luta não acabou mesmo , ela está apenas começando. Mudaram-se as táticas, não o objetivo, afinal, o inimigo é muito, muito forte.
Na FSA ,o inimigo está representado por Odair Bermelho e sua Corja de corruptos (Ali baba e os seus mais de 40 ladrões, "legalmente" comissionados) , na PUC-SP com a reitora que agora me fugiu o nome, na UFB por mais outros tantos, na UFRJ, na UFP, na, na....enfim são tantas nesse país a fora e todo dia tem mais ,ainda bem, na luta contra a precarização e sucateamento da qualidade de ensino, que sinceramente não daria conta de listar!
Muda-se apenas o formato em cada Faculdade e Universidade desse país, mas o conteúdo e os ataques são os mesmos. Inclusive, sempre se utilizando do mesmo expediente: Tropa de Choque, truculência e muita , muita repressão!
Ou seja, em uma frase: Nossas lutas são contra a Reforma Universitária do Governo Lula, Serra e FMI. E a FSA foi o laboratório dos caras nas particulares, mesmo a gente tendo o caráter de pública , ou seja sendo pública.
Em última instância lutamos contra a lógica privatizante do capital, aquela que transforma educação em mercadoria, sentiu o tamanho da guerra?!
Mudar de tática não é crime nas lutas, crime seria trair a luta , o que acredito até agora não aconteceu por parte de quem está na sua organização desde o começo. Divergências são necessárias e ainda bem que elas existem, isso garante barrar até as possíveis traições que possam vir a ocorrer.
Recomendo como marxista uma "oração": Lutai e Vigiai!! Essa é a única garantia que temos, sempre!
Saudações fraternas e de luta
Josi- 4º ano de C. Sociais

Unknown disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Unknown disse...

Estou com a Josi.

Apesar de ser minha amiga, temos algumas divergências de idéias em alguns assuntos, o q faz com q nossas discussões sejam produtivas e válidas na construção de algo sempre melhor.

Neste momento (em todas as outras vezes que ela escreveu aqui tb, hehe) faço de minhas palavras a dela!

Saudações de Luta!
Maíra Lavorato
4ºano Pedagogia

Anônimo disse...

Parabéns à todos pelas conquistas até o momento, que sim, se tornarao maiores do que já foram! Isso é apenas um dos caminhos para, mais ainda, o enfraquecimento dessa corja que está afundando a FSA nos ultimos 6 anos. Continuemos a nos unir, para sim, fortalecer mais ainda a luta que pertence a todos, nao só a alunos e funcionários, mas da sociedade como um todo, que sim, deve ter interesse numa universidade de qualidade no Grande ABCD.

Saudações e força

Michel (ex aluno geo)

Nathalia Dellalibera disse...

Mais uma acusada de "vendida à Reitoria" falando (Como disse o Bruno em um dos últimos comentários da postagem anterior)

Deixo aqui meu imenso pesar... Apoiei o movimento e a greve, acreditava em suas lideranças como alguém que acredita em seus próprios princípios no momento de
AGIR para uma mudança efetiva das terríveis estruturas antidemocráticas as quais
todos estamos submetidos e lutamos contra.
Não aceitei como uma derrota do movimento grevista o fato de ainda não atingirmos
o ponto máximo, que é o Fora Odair e toda a Reitoria. Houve sim muitas conquistas,
a mobilização foi a primeira delas.
Não concordei quando o movimento se pôs na posição de manter o Cacalano, mas respeitei. É óbvio que posturas diferentes vão surgir, mas essas divergências não podem se tornar pedras no caminho. Eu viabilizava toda uma estrutura de poder montada para assumir, movida a interesses, e por isso apoiava a saída da reitoria INTEIRA, inclusive o Cacalano. Mas as decisões foram tomadas em assembléias e respeito todas elas.

Agora, o que sinto pelo movimento é de uma tristeza tamanha pelo acontecimento do último dia 14.

-Onde estava a DEMOCRACIA que o movimento defende, no momento de se dirigir a um professor, em exercício de sua atividade profissional, agredindo-o moralmente e fisicamente?

- Onde estava o DIREITO AO DIÁLOGO que o movimento "democrático" defende, no momento de se portar como verdadeiros inquisidores ao dar vasão a uma prática de linchamento em praça púlica?

- Onde foi parar, meu deus, a COERÊNCIA e o RESPEITO HUMANO que eu acreditava que o movimento tinha e defendia, no momento de se utilizarem de jargões tão famosos ultimamente, de um produto midiático ao qual criticam tanto?
Agiram verdadeiramente como a TROPA DE CHOQUE agiu, numa atitude
ARBITRÁRIA (não foi isso que todos falamos da atuação da mesma no momento da ocupação?) Utilizando-se das próprias expressões VERBAIS (como as palavras de ordem ) E FÍSICAS da mesma.

- Onde estava a CAPACIDADE CRÍTICA, principalmente de alunos primeiro anistas, que no momento portavam-se ao meu ver, como "massa de manobra" desprovidos da capacidade de analisar criticamente uma situação, avaliar e agir coerentemente com algo que dizem acreditar e lutar, ao tomarem como VERDADE ABSOLUTA palavras que ouviram minutos antes de se integrarem num "movimento" violento que se tornou esdrúxulo. Acredito que para se mover um processo de acusação contra alguém, coletiva ou individualmente, deve-se conhecer a fundo sobre o que está sendo discutido. Alguns alunos limitaram-se a ouvir palavras de ordem, achando que conheciam toda a história da Fundação Santo André e se integraram equivocadamente num processo tão covarde. Muitos nem sabiam o NOME da professora ao qual estavam agredindo. Revolucionários, não?!

E por falar em massa de manobra... Meus caros, não é mais segredo que existe um racha de mais de 10 anos que permeia todo o corpo docente da Fundação Santo André. E como alguns podem se colocar como JUÍZES de um processo ao qual nem
conhecem direito? Não sabem, mas podem não é mesmo? E orientados por quem? Onde estão as bases para tais atuações? Nas informações passadas por mestres do conhecimento nos corredores da faculdade? É assim que é construído um "MOVIMENTO DEMOCRÁTICO"? Será que sabem que num movimento verdadeiramente democrático o conhecimento, o respeito e o direito de diálogo das partes é preservado?

O Movimento, que luta por educação justa e de qualidade, acredita que os alunos devam se submeter a comprar brigas de professores que aconteceram há mais de 10 anos, sendo que, acredito eu, a obrigação destes é a de dar boas aulas, de qualidade e não um doutrinamento sobre a quem agredir e a quem defender dentro da instituição????
E se acreditam que esse deva ser o papel do Movimento,será que conhecem 1/3 de toda a história interna da FSA?

Penso que por se colocarem tantas vezes como um movimento JUSTO E LEGÍTIMO, se não conhecem o tão complexo histórico da FSA deveriam ir atrás de todas as informações, abrangendo TODAS as partes, tanto as que defendem quanto as que acusam, aí sim, para dar legitimidade às suas ações. Mas isso pelo visto, não foi feito.

A professora Angélica Lovatto, vítima dessa ação bárbara na quarta feira do dia 14, estava dando aulas normalmente para os cursos de ciências sociais meses antes da greve.
Sempre esteve disponível para esclarecer QUALQUER DÚVIDA que houvesse com relação a ela e a seu histórico dentro da FSA. Por que o movimento nunca a procurou para saber qual sua posição? (E olha que em dado momento da paralisação, o Reitor foi criticado por não atender ao diálogo solicitado pelos estudantes.. quantas tristes contradições...)

É de meu conhecimento que alguns alunos foram procurá-la e obtiveram a resposta da professora sobre seu posicionamento perante a greve, e o mesmo é de FORA ODAIR E TODA A REITORIA.
(para visualizar tamanha desinformação, naquela quarta feira, alguns que estavam fazendo parte daquele ato truculento, diziam aos ventos que era a PRÓ REITORA que estava naquela sala. Mal sabem que a mesma foi processada e mandada embora pela própria reitoria do senhor Odair há uns 2 anos atrás, numa atitude de perseguição "tão criticada pelo movimento"... quantas tristes contradições 2x...)

É visível neste momento, que o MOVIMENTO cresceu sob uma estrutura de atuação intimidadora, sem a capacidade do diálogo e da análise lógica.O MOVIMENTO se tornou contraditório, e o pior, contraditório aos seus próprios princípios, que se dizem, "revolucionários e democráticos".

Enfim, deixo claro que não estou aqui defendendo a professora Angélica Lovatto, nem mesmo aceito qualquer tipo de acusação infundada como recebi aquele dia sobre eu ser vendida à reitoria... isso se torna até cômico. Mas estou aqui questionando os princípios básicos que o movimento deveria ter, ou disse que tinha, os quais já citei acima: DEMOCRACIA, DIREITO AO DIÁLOGO, COERÊNCIA, RESPEITO HUMANO e CAPACIDADE CRÍTICA.

Não sou advogada de ninguém, mas não abro mão dos meus princípios.
Estou aberta a esclarecimentos quanto à minha posição, assim como acredito que a professora também esteja, como é de meu conhecimento que a mesma sempre esteve.
E espero que ao menos respeitem um direito básico que todo o ser humano tem.

Nathalia Dellalibera Goduto - 1º História

Nathalia Dellalibera disse...

E para não deixar dúvidas quanto a minha identidade deixo meu contato:
nathalia.goduto@yahoo.com.br

Tha L. disse...

Bom, não vou ter tempo de responder este post a contento, mas o que sei que a professora envolvida no fato da quarta-feira NÃO TEM O DIREITO de assumir aulas por uns 3 anos seguidos e largar semanas depois para pegar algum cargo comissionado na reitoria ou fazer alguma outra atividade de seu interesse, deixando muitos alunos sem aula (isso aconteceu comigo no meu 1ºano, e com vários outros estudantes). Além disso, vir na maior cara de pau se portar como se fosse nossa amiga, estivesse preocupada com nosso futuro, estivesse do lado do movimento (onde? não a vi nenhuma vez durante a greve...mas mesmo assim insistia em dizer em palestras em outras universidades que apoiava o movimento da FSA.)

Não estou entrando no mérito do que aconteceu quarta, pois nem estava lá...mas apenas afirmo que, principalmente os alunos que estão entranto agora, precisam conhecer seus professores...não por problemas que eles tenham tido há 10 anos, mas por sua atuação dentro da Fundação nos últimos anos (e eu falo pelos últimos 5, nos quais estou na FSA).

Thaís 4ºA de Ciências Sociais

Unknown disse...

Minha cara Thais, entendo toda a sua ( e de vários alunos) revolta pela ausência da professora mencionada nos anos também mencionados. No entanto, nós devemos ter uma coisa chamada “Visão ampla, visão sistêmica”, sabe, e virar nossas cabecinhas para os lados, para frente, para trás, enfim, devemos ter os olhinhos e as mentes bem abertas para TODOS os fatos e todos os discursos.
Vou falar o que são os últimos dez anos que a menina de história mencionou e os cinco que você disse: os estudantes compraram (sem saber, obviamente) uma briga particular do Sr. Ivan Cotrim e da Senhora Lívia Cotrim. Briga esta que outros professores bem bobinhos também compraram. Mas, estes são mais fraquinhos em suas estratégias de guerra e então, seguem a cartilha posta à mesa.
Sendo assim, passamos anos assistindo à algumas aulas onde os professores passam 90% do tempo difamando outros professores, em nome da “luta pela educação de qualidade”, chamando professores de tudo quanto é nome, etc.... e a gente acha o máximo, demonizamos tais professores e assim, defendemos a bandeira de luta dos professores super injustiçados...
Acreditamos que temos boas aulas pq alguns se dizem marxistas..... acreditamos que temos um coordenador pq o mesmo se diz um, acreditamos que os professores “abandonam” as aulas para ir para a reitoria, acreditamos que alguns professores estão do lado do reitor e até dizemos que os mesmos chamaram a tropa de choque (essa dói, pq sabemos, no fundo, que isso não é verdade).
Bom, é o seguinte: eu acho que o passado existe, mas para tudo exista DOIS LADOS, e nós sempre tivemos apenas UM. O lado dos inquisidores que se dizem santos e acusam do modo mais sujo possível todos que com eles romperam. E, aliás, romperam pq? Pq, por ORDEM do senhor Chasin, deviam votar todos no FHC? Hum... quem sabe disso?
Talvez, Taís, todos saberíamos de muitas coisas se perguntássemos, se tivéssemos coragem o suficiente de, no dia em que algum professor-cão entrasse na sala depois de anos de abandono, perguntássemos: “Pq vc fez isso?” “porque abandonou nossa sala no primeiro ano”, etc.......
CORAGEMMMMM
Sabe aquela coragem que alguns professores têm de incitar alunos a agirem como cachorros loucos, a passarem abaixo assinados, etc? Então, o grande “movimento” devia ter feito isso há tanto tempo!
Até onde sei, a professora que sofreu tal “ato” dá aula há alguns meses em dois quartos anos, aliás, que vc faz parte, e vc alguma vez fez esta pergunta a ela? Pq sei que na outra sala vários fizeram E NO PRIMEIRO DIA.
Faltou o que?
Vontade? Coragem?
De boa, acho que faltou capacidade de reflexão dos queridos manifestantes ditos revolucionários.
Estamos tão acostumados em recebermos idéias de alguns professores e executarmos que já nem temos atos próprios mais, ou, qdo temos, agimos como débeis mentais xingando professores e alunos e invadindo uma sala de aula daquela forma...
Ah, por favor, completa falta de razão.
Este movimento já tinha vasta lista de erros crassos, e este, nossa, foi o incidente (pq, disseram que foi espontâneo) que deixou óbvio tal insensatez.
Bom, é complicado, creio que tem muita coisa ainda ignorada por 95% dos alunos. Culpa nossa? Sim. Não só por sermos massinha de manobra de uns e outros que estão com uma sede de reitoria que perdem todos os escrúpulos, mas também por acharmos que a história começou agora, ou pior “há alguns anos que estou na Fundação”, como tem sido o discurso que ouço e vi de sua parte também.
Porque será que alguns professores não aderiram? E são professores idolatrados pela maioria dos alunos... porque será que alguns não usam o espaço da sala de aula para se rebaixarem tanto por causa de seus “desafetos” pessoais?
Sabe o que é canalhice, além de ser da reitoria, etc....?
Canalhice é difamar alunos e professores por coisas que ELES fizeram há alguns anos atrás, qdo nem sonhávamos em entrar na FSA Thais.... e agora, usar os alunos para se vingar......
Covardes. Essa é a única definição que posso dar aos professores que batem palmas (como bateram) qdo ocorreu a suuuper manifestação na quarta feira naquele quarto ano.
Professores, envergonhem-se.
Antiéticos, covardes e dissimulados.
O que é mesmo democracia?
Bom, vamos a uma questão central:
Chasin aprovaria este ato?
Hum.... não sei.
Já que é isso que importa e rege a vida de alguns......

Vamos acordar.
Discutam, debatam, busquem informações, por favor!
Daqui a pouco vão pedir enforcamento, pois é algo plausível, vindo de um movimento que se diz democrático, mas pratica a democracia chamando professoras e alunas de vadia.....
Que vergonha, movimento OCUPA! E olha que estava em todas assembléias, estava sendo tão bonito.... agora é patético.

Um grande abraço aos verdadeiros revolucionários!
Meus pêsames aos bobinhos que acham que a história começou agora, ou, há cinco anos....

Ah, uma última coisa: sabiam que a licença pedida por um professor antecipadamente dá direito ao coordenador de contratar um outro professor? Parece óbvio?
Ensinem ao coordenador de vocês.
Ah, e aproveitem e peçam parte do salário dele por ministrar aulas em seu lugar, naquilo que chamamos de... como é mesmo.... seminário?????
Pois é.....

Nathalia Dellalibera disse...

Caras colegas Káh e Thais,
Primeiramente quero deixar claro que a minha posição é de repúdio à esse ato truculento que o "movimento" fez questão de realizar sem se importar, como eu disse anteriormente, com seus princípios (se é que os têm), e não o de advogar a favor ou contra ninguém, até porque não tenho informações o bastante para tal, mas com certeza, estou buscando e acredito que todos deveriam fazer.

Thais, você disse que não estava naquela quarta feira, e desejo, sem hipocrisia nenhuma, que se estivesse não fizesse parte daquilo.
Poderia ter feito melhor, assim como disse Káh, de questionar a professora quando ela entrou em sua sala de aula. É isso que estou me perguntando, pq não o fizeram ao invés de praticar algo que nas palavras do movimento, criticam tanto????

Não tenho tanto os conhecimentos dos fatos como a colega Káh, mas acredito em algo chamado reflexão.
Não estudava ainda na FSA quando a professora "deixou" as aulas, mas como disse Káh, procuro ver os dois lados antes de tomar uma posição e fui sim atrás de informações.
E não importando a posição que eu tomasse, JAMAIS iria contra os meus tão citados princípios (e não os canso de citar.) Pq que alguns têm o direito de passar por cima de tudo e todos??

Thais, sua revolta, sua indagação é legítima e têm que procurar satisfações SIM, afinal, lutamos muito, diariamente, antes, durante, e depois da greve na FSA, lutamos no nosso dia a dia,nos nossos estudos, nas nossas articulações políticas sejam elas qual for, em movimentos sociais, em nossos discursos, em nossas ações... lutamos intimamente, não só por uma educação justa, mas também por uma sociedade justa e democrática. Lutamos e sonhamos...
Se essa também for sua luta, lutamos lado a lado.
Assim como acreditei no movimento, mas que agora não posso compactuar com suas práticas, pois passa por cima do que acredito e defendo no meu dia a dia, e isso não vou aceitar. A minha prática de luta é diferente.

Bar do Augusto disse...

Talvez por estes inúmeros fatos, de sujeira, muitos bambinos e eu tenhamos "caído fora" do Movimento.

Aproveitando a deixa da Comissão de Investigações, por que non a usam para averiguar certos professores que ministram disciplinas as quais não estudaram para? Por que não averiguam certos professores que há anos reprovam alunos sem conceito adequado e permanecem no cargo por serem amicos do Reitor Pentelho? Por que não cobramos, DURAMENTE QUALIDADE DE AULA EM CIMA DOS PROFESSORES ano que vem, pois o motivo das qualidades de ensino aqui estarem em baixa, muito se deve aos nostros professores que ensinam terrivelmente?


Agora é a hora amicos!

Unknown disse...

Queridos, ontem, dia 18 de novembro, domingo, o jornaleco Diário do Grande ABC públicou em sua capa e em três gordas páginas do caderno Setecidades um dossiê sobre a Fundação Santo André, revelando esquemas de lavagem de dinheiro da Prefeitura Municipal de Santo André dentro do Centro Universitário.

Legal, né?


Está se abrindo a caixa preta dos esquemas de corrupção da Prefeitura EM RELAÇÃO A FUNDAÇÃO SANTO ANDRÉ. Mais um governo corrupto do PT, TÃO CORRUPTO QUANTO o do PSDB, do PMDB, do PFL...
E, por falar nisso, cuidado com o teor das matérias, pois elas tentam clarmente excluir a imagem do Prefeito João Avamileno. Tem a ver com usar a mesma tática usada com a imagem de Lula no escândalo do Mensalão.
AVAMILENO SABIA, IVETE GARCIA SABIA, WANDERLEY SIRAQUE SABIA, BEM COMO TODOS OS VEREADORES E O DIÁRIO DO GANDE ABC. BEM ANTES DESSE DOMINGO OU DOS ÚLTIMOS 2 MESES.

SE FOI PUBLICADO É POR CAUSA DA NOSSA LUTA!




Que os justos avancem.
Avancem!
Ainda que sejam
imperfeitos
e estejam feridos
(Mario Benedetti)
Quando os dominadores falarem,
falarão também os dominados.
Quem se atreve a dizer: "Jamais?"
De quem depende a continuação desse domínio?
De quem depende a sua destruição?
Realmente de nós.
Os caídos que se levantem!
Os que estão perdidos, que lutem!
(Bertold Brecht)


Fora Odair e sua corja!
Viva a nossa greve!
Viva nossa luta!
Viva o poder operário e estudantil!



CONFIRAM AS MATÉRIAS DO DIÁRIO :


Prefeitura utiliza Fundação Santo André para burlar licitações


A Prefeitura de Santo André usou a Fundação Santo André para eximir-se da obrigação legal de fazer licitações públicas. Entre 2005 e 2006, pelo menos quatro convênios foram firmados em nome da Fundação para a contratação de empresas que realizaram programas para a gestão municipal.
Nos convênios, a Fundação contratou empresas e pessoas físicas indicadas pela Prefeitura. As notas eram emitidas em nome da instituição de ensino e repassadas à Prefeitura. Tanto as notas quanto o dinheiro para os pagamentos eram enviados para a Fundação, que fazia o acerto. Para fins legais, a contratante era a Fundação. Para fins práticos, o serviço era da Prefeitura.
A Lei Municipal 8.526/03 permite que a Fundação seja contratada pela Prefeitura para a realização de serviços à comunidade. Segundo a lei, os convênios devem usar, prioritariamente, o corpo docente da faculdade e os alunos da instituição. Sem ônus para os cofres públicos.
Entretanto, nem professores nem alunos fizeram parte dos quatro programas. Nos dois anos de duração dos convênios, R$ 595 mil do orçamento municipal foram destinados ao pagamento dos contratos.
“Os convênios foram o mecanismo usado pela Prefeitura para driblar a abertura de licitação em contratações públicas. O reitor Odair Bermelho concordou em contratar as empresas dispensando processo licitatório”, diz um professor da Fundação que pediu para não ser identificado.
Licitações - A Lei Federal 8.666/93 determina que contratos firmados por fundações públicas que superem valor de R$ 16 mil sejam licitados. Exceções valem para casos extremos, como urgência, guerra, calamidade pública ou quando a empresa contratada seja a única que presta o serviço solicitado.
“Uma fundação pública está sujeita à lei de licitações como todas as entidades das três esferas de governo, sejam elas da administração direta, fundações ou autarquias”, afirma o professor de Direito Administrativo da Faculdade de Direito da USP Floriano de Azevedo Marques.
“É uma entidade de economia mista com participação da Prefeitura. Está submetida à lei. Tem de fazer licitação”, diz o jurista Tito Costa, ex-vice-presidente da OAB São Paulo e ex-prefeito de São Bernardo.
Para evitar a concorrência pública, a Fundação recebia notas das empresas contratadas com valores inferiores a R$ 16 mil. No entanto, a soma das notas – com numerações sequenciais e em datas iguais – ultrapassava o valor exigido para a licitação.
Indicações - A Prefeitura indicava empresas usando como critérios o apadrinhamento político e chegou a contratar pessoas que faziam parte dos quadros dos programas de governo. Os convênios eram o In.nova, o SAX, o Reciclarede e o Centro de Negócios e Serviços Empreendedor Popular e Incubadora Cooperativa.
O Reciclarede foi negociado pelo funcionário da Prefeitura Sergio Luiz Munhoz Júnior. Seu pai, Sérgio Luiz Munhoz, é professor da Fundação e apóia Bermelho. “Meu filho era um assistente da Prefeitura. O chefe dele foi transferido para o Semasa e ele só deu prosseguimento aos acordos. Já fizeram esse tipo de comentário comigo. Meu filho não participou de nada ilícito”, diz.
No convênio com o Centro de Negócios e Serviços, dois professores da Fundação foram contratados como consultores. Receberam, juntos, cerca de R$ 4.000. Por ser um convênio entre faculdade e Prefeitura, deveriam ter prestado serviço dentro do expediente e sem ônus ao município.

Unknown disse...

Vereador fala em má-fé da administração municipal

Bruno Ribeiro
Do Diário do Grande ABC


“A Prefeitura usa a ambigüidade jurídica da Fundação (uma entidade pública de administração privada) para levar vantagem, o que é condenável. Se comprovadas essas denúncias, podemos falar em má-administraçã o e má-fé”, disse o vereador Paulinho Serra (PSDB), líder da oposição na Câmara Municipal de Santo André.
Paulinho Serra já tinha conhecimento das denúncias sobre a Fundação. A Comissão de Assuntos Relevantes da Câmara Municipal irá analisar os contratos sob suspeita.
Para o vereador Donizeti Pereira (PV), presidente da comissão, são denúncias graves, “mas é preciso comprová-las”. Paulinho Serra acredita que nesta semana a comissão se transforme em CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito).
“Se houver implicações ao prefeito, ele responderá pelos eventuais ilícitos penais. É preciso uma análise mais detalhada do processo”, disse o procurador do Setor de Crimes de Prefeitos do Ministério Público do Estado, Luiz Roque Barbosa, ressaltando que não teve acesso aos documentos de acusação.
Inquéritos - A Fundação Santo André é objeto de três inquéritos civis instaurados na Vara de Fundações do Ministério Público de Santo André. Um quarto inquérito, encerrado em 2004, resultou em um TAC (Termo de Ajustamento de Conduta). O sétimo item do TAC afirma que a faculdade deve “observar os princípios da Lei 8.666/93 nas contratações”.
A promotora de Justiça responsável pelo caso Fundação, Patrícia Maria Sanvito Moroni, recusou-se a dar declarações ao Diário.

Os convênios com a Fundação Santo André foram aprovados pela Câmara Municipal e encerrados em dezembro de 2006. Essa é a justificativa da Prefeitura de Santo André para a contratação das 26 empresas e pessoas físicas no período de 2005 e 2006.
Os vereadores aprovaram os projetos tendo em vista que os contratos teriam objetivo acadêmica. Ou seja, de alguma forma, professores e/ou universitários fariam parte dos projetos desenvolvidos, com cunho social ou acadêmico.
“Conforme estabelecido na legislação municipal, as atividades técnicas desenvolvidas no âmbito do convênio firmado seriam executadas preferencialmente por meio do corpo docente e discente da Fundação Santo André”, diz a nota oficial emitida pela Prefeitura.
No entanto, os contratos fechados com as empresas e pessoas físicas não cumpriram essa finalidade.
A Prefeitura se exime de responsabilidade e informa, também por meio de nota, que cabia à Fundação Santo André providenciar suporte técnico que fosse necessário para atender às demandas que surgissem a partir das condições específicas dos trabalhos durante o cumprimento dos contratos.
“...Competia à Fundação Santo André realizar as contratações que fossem necessárias, sendo de praxe, quando cabível, a adoção de procedimentos análogos àqueles previstos na Lei Federal 8.666/93”, diz a nota.
Na relação das notas fiscais de prestação e serviços, fica claro que as contratações feitas pela Fundação Santo André para a Prefeitura não privilegiaram professores ou estudantes.
Com exceção da Fundação Carlos Alberto Vanzolini, da USP (Universidade de São Paulo), todas as outras empresas são privadas ou cooperativas.
A Fundação Alberto Vanzolini foi contratada pela Fundação Santo André em dois meses diferentes do ano passado, maio e novembro. Curiosamente, as notas emitidas são sequenciais, apesar da distância de datas. Juntas, somam R$ 24 mil. O que tornaria obrigatória a concorrência pública.
A Fundação Carlos Alberto Vanzolini, ligada à Poli (Escola Politécnica da USP), é especializada em serviços e oferta de cursos de logística, engenharia e produção e economia de produção. Tudo ligado à área de mecatrônica.
A mesma especialidade do professor Diolino José dos Santos Filho, pró-reitor da Fundação Santo André e professor doutorado da Poli.
Confiança - Santos Filho tem cargo de confiança na reitoria e foi indicado diretamente pelo reitor Odair Bermelho.
Com exceção do vice-reitor, Oduvaldo Cacalano, que foi eleito pelo Conselho Universitário, todos os quatro pró-reitores são indicados pelo reitor.
O professor foi procurado pela reportagem, por meio da assessoria de imprensa da Fundação Santo André, que mandou apenas uma nota oficial.
Ainda por nota, a Prefeitura de Santo André informou que todos os contratos passarão por auditoria do Tribunal de Contas. “A prestação de contas está sendo processada, sendo certo que eventuais irregularidades serão devidamente apuradas e sanadas.” (Colaborou Cláudia Fernandes)

Unknown disse...

Empresas dizem desconhecer irregularidades

Bruno Ribeiro
Do Diário do Grande ABC

Da relação de 26 empresas e pessoas físicas que emitiram notas fiscais à Fundação Santo André e receberam pagamento da Prefeitura, apenas nove foram encontradas pela reportagem. Dessas, apenas três deram declarações ao Diário.
Carlos Pupim, proprietário da TP Produções, estranhou o telefonema da reportagem e disse que nunca prestou serviços à Fundação Santo André.
Levantou a suspeita de que o nome de sua empresa estivesse sendo usada em algum esquema ilegal.
O proprietário da Dias Express Bar e Lanches, Manoel Dias, confirmou que presta serviços à administração municipal e que serviu cafés da manhã no In.nova.
Marco Antônio (não quis dar o nome completo), da Creata Serviços, disse não saber de nenhuma irregularidade em seus contratos.
Uma das empresas que mais recebeu por conta dos convênios foi a Martins Assessoria Ambiental, contratada para o Reciclarede. A empresa não consta em cadastros públicos como a lista telefônica e não aparece em buscas na internet feita em três sites diferentes. Sozinha, a empresa recebeu R$ 179 mil.

Unknown disse...

Fundação nega irregularidades em contratos

Bruno Ribeiro
Do Diário do Grande ABC

“A Fundação Santo André não tem conhecimento de qualquer suspeição ou irregularidade em contratos firmados por força de convênios estabelecidos com a Prefeitura de Santo André. Os procedimentos administrativos seguem as normas legais vigentes.” É o que diz a nota da Fundação sobre a denúncia de irregularidades com o dinheiro público.
A entidade foi questionada a respeito da falta de licitação para a contratação das empresas. A entidade não explicou como foi feita a seleção das empresas para receber a verba pública, por que o corpo docente não foi usado para concretizar os projetos e nem por que há professores na lista de beneficiários dos contratos.
A Fundação também não se pronunciou sobre a necessidade de contratação de empresas externas para o cumprimento dos convênios com a Prefeitura.
58 dias - O reitor Odair Bermelho negou-se a falar com a reportagem sobre o caso. Faz 58 dias que o presidente da Fundação Santo André mantém silêncio sobre as denúncias que pesam contra ele.

Unknown disse...

hehe, falta uma matéria, mas essa porcaria aqui não quer publicar...

Se alguém conseguir postar a matéria q falta é a que tem como título: Bermelho já irritou Avamileno em 2003.

Ou mais tarde eu tento de novo.

Unknown disse...

As matérias estão nesse endereço aqui:

http://setecidades. dgabc.com. br/materia. asp?materia= 617103

Maíra Lavorato
4º ano Pedagogia

Anônimo disse...

Bermelho já irritou Avamileno em 2003

Bruno Ribeiro

Do Diário do Grande ABC

Não é a primeira vez que o reitor Odair Bermelho coloca o prefeito João Avamileno (PT) em saia justa. Em dezembro de 2003, a demissão de seis professoras da Fafil (Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras) deixou o prefeito irritado.
Na ocasião, considerou o reitor de “intempestivo”. Na última greve, disse que Bermelho não levava a sério a crise. Porém, em nenhuma das vezes o prefeito apoiou enfaticamente a saída do reitor.
A Prefeitura detém quatro votos no Conselho Diretor da Fundação, que tem poderes de afastar o reitor da presidência da entidade.
A primeira crise envolvendo Bermelho foi emblemática. Nunca um reitor havia feito uma demissão coletiva por motivos políticos. A atitude repercutiu negativamente na Prefeitura. Uma das professoras era Marilena Nakano, mulher de Bruno Daniel e cunhada do prefeito Celso Daniel.
O motivo das demissões teria sido o questionamento da administração de Bermelho. Já naquela época o grupo acusava o reitor de ter firmado convênios entre a Fundação e a Universidade Federal de São Carlos sem licitação pública.
O desconforto na Prefeitura foi tanto que o secretário de Governo da época, Mário Maurici, e o de Finanças, Antônio Carlos Granado, chegaram a dar uma entrevista coletiva com as professoras, manifestando apoio às docentes. Após dois anos de espera e brigas na Justiça, as professoras foram reincorporadas ao corpo docente da faculdade, em abril de 2005.
Greve - Na greve deste ano, o prefeito Avamileno relutou por mais de um mês em tomar partido na crise. A estratégia da Prefeitura foi tentar intermediar um diálogo entre professores e grevistas. A ação não teve sucesso. Os manifestantes só dialogariam após a saída do reitor.
Quando a greve estava perto de completar dois meses, Avamileno afirmou que era preciso “trazer a normalidade” à Fundação e concordou em orientar os membros da Prefeitura no Conselho Diretor a votar a saída do reitor.
Mas o prefeito condicionou o impeachment do reitor à saída do vice-reitor, Oduvaldo Cacalano, que faz parte do grupo de oposição a Bermelho.
Pelo estatuto da Fundação, reitor e vice-reitor são eleitos separadamente pelo Conselho Universitário. Por isso, podem pertencer a chapas diferentes. Na ausência do reitor, quem assume é o vice. O que não ocorre na prática, já que Bermelho não confia em Cacalano.
Se os dois deixassem a Fundação, quem assumiria seria o pró-reitor de Graduação, Diolino José dos Santos Filho, que ocupa a pró-reitoria por indicação de Bermelho.
De acordo com professores responsáveis por denúncia de contratos irregulares ao Ministério Público, Santos foi um dos negociadores dos convênios com a Prefeitura.
A administração informou que a decisão pela exclusão do reitor e vice visava a não-interferência nas disputas internas que a Fundação sofria.

Anônimo disse...

Oposição acusa reitor de ter deixado a Fafil de lado
Cláudia Fernandes

Do Diário do Grande ABC

A crise na Fundação Santo André é política. O reitor Odair Bermelho foi eleito em 2001 e passou a gerir a entidade de forma diferenciada do que era feito até então. Sua administração separa os cursos e não trata mais a Fafil, Faeco e a recém-criada Faeng como uma unidade. Cada faculdade deve ser autônoma e se pagar.
Por esse motivo professores e estudantes da Fafil passaram a rivalizar com o reitor. Formada por cursos de licenciatura, a Fafil se não dá prejuízo, mal se paga. Afinal, cursos que formam professores têm menos procura do que no passado.
A conseqüência disso é o aumento de mensalidades. A previsão de 126% no acréscimo nos valores, que elevavam os preços a até R$ 1.000, torna inviável a manutenção de determinados cursos.
Este ano já não abriram alguns cursos diurnos. Os primeiros anos de Geografia e Física deixaram de existir até no período noturno. O número de inscritos no vestibular não formava uma classe. Para abertura de sala, a Fundação agora determina número mínimo de alunos, por volta de 40.
A greve dos universitários e professores exigia a saída do reitor. Eles discordam da política adotada por Bermelho e dizem que nessa gestão as dívidas aumentaram.
A Fundação Santo André não abre suas contas. Mas o ex-vereador Ricardo Alvarez e ex-membro do Conselho Diretor – ele ficou no cargo até abril – diz que a Fundação devia anualmente de R$ 35 mil a R$ 40 mil de juros a bancos. Atualmente, diz, a dívida anual é de R$ 2 milhões. O 13º dos funcionários será pago com empréstimo bancário do Santander.
A oposição diz que Bermelho inchou a Fundação, criando cargos e contratando assessorias. Na votação para o seu afastamento da presidência da entidade, no mês passado, apenas quatro membros do Conselho Diretor votaram a favor da permanência de Bermelho.
O professor Roque Alberto Amighini, eleito pelos professores para ser representante dos docentes, e que ganhou da reitoria uma bolsa de pós-graduação na Fundação.
Nelso Stepanha, coordenador do Insefusa (Instituto de Políticas de Segurança Pública da Fundação Santo André) e ex-assessor do deputado Vanderlei Siraque (PT), na época vereador de Santo André. A oposição diz que Stepanha foi indicado pelo deputado para assumir o cargo. O que Siraque nega.
Dejalcir José Lourencettti, representante dos funcionários e que foi indicado pela reitoria a coordenador de informática há cerca de quatro anos. Cargo que ocupa até hoje.
E Diolino José dos Santos Filho, pró-reitor da Fundação, indicado por Bermelho. Ele teve direito a voto no lugar do reitor, que se ausentou na presidência da votação.

Anônimo disse...

Projetos ligados à Fafil são cancelados

Bruno Ribeiro
Do Diário do Grande ABC


A Fundação Santo André rompeu três contratos que somavam R$ 2 milhões de verba privada e do governo federal já garantidas para projetos da faculdade. Todos os convênios tinham participação de professores ligados à Fafil (Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras), que fazem oposição ao reitor Odair Bermelho. Os programas cancelados são: Projeto Canadá, SAL e Uniama.
“Firmamos convênio com o governo canadense na metade de 2005. A reitoria só abriu uma conta bancária para recebermos os recursos em maio de 2006. Receberíamos US$ 1 milhão em seis anos. Por conta da burocracia da Fundação, só recebemos R$ 57 mil. Queremos transferir o projeto para outra faculdade”, diz a professora Angela Baeder, titular do curso de Biologia da Fafil, idealizadora do projeto de reciclagem de material.

“Eles cancelaram o programa por perseguição política. Sabiam que contestávamos as decisões da reitoria. Pedíamos abertura das contas da faculdade. Então, decidiram nos sufocar”, acusa Fábio Luiz Cardozo, 37 anos, aluno da Fafil.

Cardozo é membro da ONG (Organização Não-Governamental) Fórum Recicla São Paulo, e ganhou uma bolsa de estudos na Fundação por participar do Projeto Canadá. Dois anos após seu ingresso na Fundação, a bolsa ainda não foi efetivada.

Outro convênio rompido é Uniama. O projeto ambiental começou a ser desenvolvido em Paranapiacaba.

Seria um trabalho com aulas ambientais práticas, com trocas de experiências com universitários de outras universidades. O projeto começou a funcionar, mas foi interrompido.

O SAL era um projeto financiado pelo Ministério da Educação. Tratava-se de alfabetização de adultos e aulas de cidadania para estudantes do ensino média. O projeto era desenvolvido na Sacadura Cabral e na Palmares. Alunos da faculdade davam as aulas.

“Buscávamos articular valores da formação solidária nos conteúdos dos currículos e alfabetizar jovens e adultos”, diz a professora de Pedagogia Sônia Krupa, responsável pelo SAL.

Na quarta-feira, cinco dias após o Diário entrar em contato com a Fundação para saber os motivos dos cancelamentos dos contratos, Sônia Krupa recebeu uma ligação da reitoria da faculdade. A Fundação informou a coordenadora que tem intenção de reativar o projeto. Os detalhes sobre a volta do programa, entretanto, não foram adiantados à professora Sônia.

Outro lado - Em nota, a assessoria de imprensa da Fundação Santo André informou que “todos os convênios firmados estão sendo cumpridos e a eventual suspensão de um ou outro projeto foi motivado por questões técnico-administrativas e legais”.

Anônimo disse...

Trabalho com catadores da Cooperma foi interrompido

Bruno Ribeiro
Do Diário do Grande ABC

Os dólares do Projeto Canadá fazem falta em cooperativas de catadores de material reciclável como a Cooperma, de Mauá. Maria da Penha Cunha Guimarães, a coordenadora da cooperativa, explica que os recursos seriam empregados em cursos para os cooperados.

“Já havíamos conseguido balanças digitais e outros equipamentos caros por meio de outras parcerias. O Projeto Canadá funcionaria como uma profissionalização do nosso trabalho”, diz Maria da Penha.

A cooperativa tem cerca de 40 pessoas, e funciona há três anos. Os catadores da Cooperma receberiam capacitação profissional e se especializariam em tipos diferentes de material reciclável. Assim, a cooperativa conseguiria vender o material separado a um preço melhor e para compradores de grande porte, como indústrias químicas.

“Fora isso, a etapa seguinte do Projeto Canadá previa a venda em conjunto do material entre as seis cooperativas. As cooperativas seriam como filiais diferentes de uma mesma empresa. Trabalhando com quantidades maiores, conseguiríamos aumentar nosso preços. Mas tudo isso está parado”, diz Maria da Penha.

Segundo ela, a cooperativa se mantém através de outras parcerias – mas nenhuma delas com investimento na formação dos catadores como o Projeto Canadá traria.



Secretário de Desenvolvimento promete falar nesta segunda

Bruno Ribeiro
Do Diário do Grande ABC

Domingo, a assessoria do prefeito João Avamileno informou que o secretário de Desenvolvimento e Ação Regional, Luiz Paulo Bresciani, vai falar sobre o assunto nesta segunda-feira.

O Diário publicou na edição de domingo reportagem sobre contratos fechados com empresas que prestam serviços à Prefeitura de Santo André e que não fizeram licitação. Os convênios foram fechados pela Fundação Santo André. pagos pela Prefeitura e somam R$ 590 mil

As empresas beneficiárias têm ligações com a Prefeitura e/ou com a administração de de Bermelho. Professores e alunos da Fafil acusam Bermelho de romper convênios que tenham participação da Fafil.

Vinicius disse...

Vamos lá. o que foi que aconteceu na quarta, ao certo? Pelo pouco que se deixou perceber, acho que alguns alunos interromperam uma aula, de sociais, angélica lovato, certo? Por favor expliquem direito, esses posts emocionados 'quanta falta disso', 'não aguento mais aquilo' etc não informam, confundem. No período matutino não tem muita coisa acontecendo não, este é o informe que posso passar. As aulas estão 'rolando' normalmente.

Ah, e pra amiga dos princípios, certa vez, no ca de geo da usp, li uma coisa que mudou algumas coisas em mim. Era simplesmente 'duvide de seus princípios'. Até logo"

Agostinho Carrara disse...

Está impossível de ler esse site, com vocês postando a matéria toda, rs, fica mais fácil e viável por o link ou pedir que seja feito na página principal do Blog.

Nathalia Dellalibera, seja bem vinda ao time dos acusados injustamente de "falcatruas" por ai. Lógico, apenas fomos acusados, ninguém provou nada, pois é tudo mentira mesmo.

Agostinho Carrara disse...

Ah Vinicius, só complemetando, de manhã quase não teve nenhuma movimentação. Fora que professores que estavam paralisados a noite, estavam ministrando aulas normais no matutino. Que coisa não?

Bruno - Representante 4ºB BSI

Tha L. disse...

bom, apenas vou responder pois fui citada nominalmente.

Esclareço que não questionei a professora mencionada pessoalmente NESTE ANO pois creio que quem devia satisfações era ela, que inclusive deviam ter sido dadas em 2004, quando ela largou as aulas. Eu estive presente na reunião de colegiado na qual ela quis e lutou, com todo afinco, para pegar aulas para C. sociais e história, que a ela foram atribuídas, e depois as largou, mandando apenas um oficio comunicando o fato ao colegiado - a justificativa apresentada ali, por ela, era o cargo administrativo que assumiria na reitoria. Pra batalhar pra pegar as aulas ela deu as caras, pra largar ela não prestou esclarecimentos. Pra mim isso é uma situação bem concreta, que inclusive, pelo que me informei (com alunos), já havia acontecido diversas vezes em anos anteriores, E sobre 2004 ninguém precisou me contar pois eu estava presente. Estes fatos já me bastam. E me fazem entender a revolta de muitos alunos (não que necessariamente devesse se expressar daquela maneira de quarta, mas isso é outra discussão)

As pessoas são o que fazem, não o que dizem ser.

Obs: está na pauta de reivindicações da comissão de investigações a contratação regular de professores, e a regularização dos que se encontram no cargo sem terem passado por concurso, ou com concurso vencido... Lembrando que os alunos podem participar das reuniões de colegiado (não só os representantes), onde as aulas são atribuídas, afinal elas são abertas.

Nathalia Dellalibera disse...

Vinícius, com todo o respeito gostaria de dizer uma coisa: não vou duvidar nem deixar os meus princípios. Muito menos guiar minha vida baseada numa frase absolutamente sem nexo, contexto e tudo o mais. Se você a leu a se baseia agora por ela, defendo o seu direito.
Não entendi bem o que vc quis dizer no seu comentário, tem dúvidas de que aconteceu na quarta, é isso? Se não for, explicite sua opinião, vc seria (ou é) conivente com aquilo? É isso que estamos aqui discutindo.

Agostinho Carrara disse...

Realmente esse caso da professora que lutou pelas aulas e depois abandonou sem mais nem menos é um dos motivos que devemos entender que uma reforma na qualidade de ensino começa pelos professores.


Bruno - Representante 4ºB BSI

Vinicius disse...

Poxa nathalia, eu escrevi com todas as letras, acho que você tem um probleminha de visão. Vou copiar e colar, pra te ajudar (se desse pra aumentar a fonte, prometo que o faria). Lá vai:

Vinicius disse...
Vamos lá. o que foi que aconteceu na quarta, ao certo?(...)

Vinicius disse...
Por favor expliquem direito, (...)

Mais claro que isso, só desenhando, né?!
Tenho que tocar em outra questão:

Nathalia Dellalibera disse...
'guiar minha vida baseada numa frase absolutamente sem nexo, contexto e tudo o mais.'
Que pena, você ainda não aprendeu o que é aforismo. Procura na wikipédia. Quando marcarmos uma conversa real, posso tentar te explicar o que é tudo isso, mas não garanto que você venha a entender.
Uma dica: os princípios não existiam até o homem criá-lo.

Vinicius disse...

faltou um 's', criá-los.

Vinicius disse...

E parece que o bruno tá certo também, não há condições de manter esta professora no cargo, de acordo com o que explicou muito bem a thais. Sobre a atitude tomada pelos alunos, prefiro me informar mais ainda.

Agostinho Carrara disse...

Bom, de coração, espero que a Comissão de Investigação obtenha frutos em nome das pessoas de bem que lutaram no Movimento.


Um grande abraço.


Bruno - Representante 4ºB BSI

Unknown disse...

Pô Sr, Vinícius, mantenha o nível da conversa em tom agradável, não chame a garota de cega, ou sei lá o que. Não precisamos fazem um curso de letras (ainda mais na FSA) para sabermos o que é aforismos, você não precisa dar aulas a ninguém meu amigo... que isso?
Você ia bem, até outro dia citar o termo "bebê chorão"... pô, caiu no conceito da rapaziada, e agora me vem com mais essa... amico, faça o seguinte, dá uma passadinha lá na FSA qq dia para conversarmos, numa boa, sem essas intimidações bobinhas que vc faz, bem infantis mesmo.
Você não precisa desenhar nada para ninguém querido, aqui lida com pessoas adultas (entendeu? adultas...) então pode parar com seu discurso imaturo de quinta série.
Se ainda não percebeu, esse é um debate sério.
Não estava na sala na quarta feira? Limite-se a dizer o que saba então, meu caro!
Eu estava, eu vi, etc...]
A Srta Thais diz que não estava, mas disseram que a mesma estava sim... enfim....
Sejamos, ao contrário dos profesores COVARDES dos cursos de Sociais e História, honestos.
Engraçado... hoje alguns que participaram do suuuper manifesto de quarta estavam pedindo desculpas né... ô crianças, ainda não aprenderam a jogar, é?
Titia Livia não ensinou que o verdadeiro chasinista não pede desculpa?
Ele continua, mesmo cagado até o pescoço, repetindo as mesmas ladainhas sem nexo e tom.
O coro dos desafinados estava rouquinho hoje.

Ahhhh, Sr. Reinaldo Chagas, soube que corda é um dos seus brinquedinhos favoritos, é verdade?
Quer enforcar o Reitor (ai, que vergonha passamos no dia do Suplicy com o Reinaldo falando baboseiras...) e agora vem com jargão do BOPE pra cima da professora... hahahaha

O partido que se cuide com essa nova geração... nem Heloísa Helena é assim... hahahaha

Pessoal, por favor, reflitam. Vocês fazem besteiras sem pensar e depois têm que ouvir que são mesmos irracionais....

Por que será que nem todos alunos aderem à greve, hein? Bom, eu aderi e paticipei, mas agora entendo bem melhor pq alguns se recusam.... vide liderançazinhas medíocres de professores e alunos...

Viva Chasin! ui!

Bar do Augusto disse...

Já é hora de perceberem que muitos bambinos da greve atacam quem non concorda com eles.


Amanhã vence o "Estado de Greve". E ai? Qual será a confusão nova?

Vinicius disse...

Engraçado é a sra kah tomar as dores de outrem, que pelo visto não se sentiu ofendida ou reclamou até agora. A sra deve saber o que é pergunta retórica; pois é, foi isso o que a sra bene fez, por isso respondi neste tom. Estava muito claro que eu não tinha me posicionado sobre a questão por não saber o que estava acontecendo.
Com sofistas é assim que eu lido, se não parecer sério, não me vejo na obrigação de responder seriamente. Citei o termo 'bebê chorão' na mesmíssima ocasião: pessoal falando da inviabilidade da creche na fafil, mas em tom de piada e de escárnio. Já respondi também com os clichês do capitão nascimento, quando inquirido com estes, e com isso não acho que desci o nível mais ainda. Procure um post sério respondido desta maneira; aí sim me sentirei um algoz do livre-pensamento e da boa convivência bloguística. Na verdade, sobre o capitão nascimento, foi como aproximei uma discussão com o juão, que hoje escreve, numa boa, coisas muito interessantes.
"Conceito da rapaziada"? Você deve estar brincando comigo... E ainda me fala em discurso infantil. Tudo bem, peça à sua amiga sra bene que seja um pouquinho mais atenciosa em sua leitura, então.
A sra também não deixa de pecar segundo o moralismo apresentado. Primeiro chama os alunos de crianças: "ô crianças, ainda não aprenderam a jogar, é?". Observe o que você escreveu pra mim e veja se algo se encaixa a esta frase sua.
Observe o tom em que você escreve: "Ahhhh, Sr. Reinaldo Chagas, soube que corda é um dos seus brinquedinhos favoritos, é verdade?" Sr Reinaldo pode ter se exaltado, mas já pediu desculpas (no mesmo dia, acho) e continua sendo cobrado por isso. Não acho válido esse argumento(aliás, qual?o de que ele é um ditador? o de que ele defende a pena de morte?)
A piada é maior se pararmos pra pensar que isso tudo foi escrito por ressentimento quanto aos modos como procederam numa manifestação DA QUAL EU AINDA NÃO TENHO INFORMAÇÕES CONCRETAS, UMA VEZ QUE A SRA KAH NÃO SE DEU AO LUXO DE EXPLICAR, APESAR DE TER ALEGADO PRESENÇA, FALANDO DE MEUS MODOS AO ARGUMENTAR. Construa, sempre que possível.
REPENSE TUDO ISSO, AMIGA, E EU TERIA UM GRANDE PRAZER EM APARECER NESTE 4ºA B (NEM SEI QUAL É) DE SOCIAIS. AGUARDO UM CONVITE FORMAL. OBRIGADO.

Vinicius disse...

Nao era bene, era nathalia. POR FAVOR LEIAM NATHALIA ONDE ESCREVI BENE, E SRA BENE PEÇO PERDÃO PELA CONFUSÃO COM OS NOMES. ATÉ LOGO!

Marilia Rovaron disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Lean Dromoi disse...

Esclarecimento

Ocorreu dia 14/11 que a sra. prof. Angelica Lovato que há muito não dava o ar da graça, apareceu para lecionar no 4 B de C.s.

Pois bem, a meia duzia de alunos que ligados á ela fizeram barricadas por dentro e por fora da sala, impedindo todo e qualquer ( mesmo o da propria sala) a entrarem e ver a aula tão aguardada.

desta forma, parte dos alunos que conhecem o carater de tal professora e seu ilustre marido Paulo Barsotti( que oferece bolsas de estagio aos grevistas para deixarem o movimento, entre outras)foram até a janela da sala questionar tal atitude dos alunos e da desde então afastada professora (que pedira licensa do ano letivo seguinte uma semana antes)

Os alunos entraram na sala aguardando o começo da aula. parte dOs alunos do 4 B mantiveram as barricadas na porta.

Ela ligou para o Barsotti que fazia figuração na FAECo e ele entrou para "socorre-la".

assim os dois saíram da sala livremente sem serem tocados, apenas a ouvir as verdades que eles já conhecem.

Se quiserem mais detalhes compareçam ao movimento em vez de elaborar conspiraçoes entre alunos e os professores.

todo mundo sabe o que a corja do reitor ( que obviamente é professor ) é capaz de fazer.

Inclusive colocar sentinelas de sistemas de informação para informá-los.

abraço. até a luta.

Unknown disse...

Quero que fique bem claro, especialmente pra Káh: eu estava na quarta-feira, no PROTESTO contra a professora, que conheço porque dá aula na minha sala e não vi nada que justifique essa postura de algumas pessoas que querem pintar um quadro de terrorismo sobre o ocorrido, ela não é nenhuma vítima indefesa, muito ao contrário, nós é que sempre fomos vítimas dessa senhora que mereceu o protesto muito bem aplicado e pelo qual eu não pretendo pedir desculpas e não tenho nenhum problema em publicar minha opinião: ela fez por merecer o ato de quarta, construiu isso ao longo desses anos em que esteve sempre ao lado da reitoria e contra o curso de ciências sociais e a Fafil.
Quem tem que se envergonhar das atitudes inescrupulosas que pautam sua vida acadêmica é ela, seu marido e o resto que compõe toda essa corja que nos rouba há anos, conforme estão surgindo provas em abundância. Trata-se de uma situação criada por ela mesma com ATITUDES como, por exemplo, a defesa que fez da reitoria e de sua participação no que ela mesma chamou de "reitoria ampliada", na reunião do Colegiado de Ciências Sociais do dia 11 de setembro (dois dias antes da ocupação da reitoria), bem como a ausência ao longo dos dois meses de movimento, que falam por si. Por que ela jamais se manifestou? Era o mínimo que deveria ter feito.
Estou no 4º ano e sempre convivi com esse fantasma de ameaça dela assumir aulas no colegiado, que todos sabiam que não daria porque sempre tinha cargos comissionados do reitor, então nós sabíamos que ficaríamos meses à mercê de processos de outros professores que poderiam e queriam dar as aulas, mas ela sempre criando empecilhos, ora porque queria beneficiar amigos, como foi o caso da Pagoto, ora porque não queria deixar “desafetos” ministrarem as aulas. E agora vem com esse cinismo de dizer que quer a saída do Odair, que não aprova a violência da polícia e blá, blá, blá... sabemos muito bem quem são as pessoas envolvidas nesse assunto, sabemos quem são pelas atitudes e não pelos seus discursos, conhecemos o caráter de nossos professores e o que eles já fizeram a favor e contra o curso, quem defende Angélica Lovato tem todo o direito de fazê-lo, mas não pode ocultar os fatos que a desabonam.
É preciso ficar claro que é porque ela atua de modo anti-acadêmico, anti-democrático e desonesto que professores como Ivan, Lívia, Ariovaldo e Rago se opõem a ela e essa oposição tem que ser pessoal, pois, afinal de contas, são sempre pessoas que agem. Nem tudo o que é pessoal é mesquinho. A identificação entre pessoalidade e mesquinharia é típica de indivíduos medíocres, que reduzem tudo à sua própria escala. A não ser que entremos em delírios místicos, não é possível separar a ação, de um lado, da pessoa que age, de outro. E, como sabemos, as pessoas são "o que fazem e como fazem". Esses professores citados têm a seu favor suas atitudes e por isso têm minha credibilidade e de todos os alunos que fazem suas análises baseadas em fatos concretos.
Então quero registrar aqui que quem deve desculpas a todos os alunos que apanharam da tropa de choque a mando do Odair, de quem a Angélica e seu marido são aliados antigos é ELA! Ela sim deveria se desculpar por sua OMISSÃO, diante de uma situação surreal como essa que teve repercussão nacional, até o presidente da república falou sobre o assunto e ela não! E eu fui atrás sim, pedi explicações a ela por e-mail várias vezes e não obtive resposta nenhuma. OMISSÃO pra dizer o mínimo.
Não peço desculpas por nada do que aconteceu na quarta e não tenho nenhuma razão pra me envergonhar, pois as vergonhas que tenho do meu curso se chamam Angélica Lovato, Nelso Stepanha e Paulo Barsotti.
Profº Ivan, profª Lívia, profº Ariovaldo, profº Rago, profª Isabel, é um privilégio tê-los como mestres!!!
TUCA, 4º A de Ciências Sociais.

Tha L. disse...

um esclarecimento em relação a isto:

"A Srta Thais diz que não estava, mas disseram que a mesma estava sim... enfim...."

Eu não podia estar na manifestação de quarta pois estava na reunião da Comissão de Investigações, que estava acontecendo desde as 19h30!
(não que eu ache que deva satisfações masss...)

já que toquei no assunto, conto mais um detalhe: desci na fafil sim, por uns 5 minutos, pois o sr. Paulo Barsotti ligou para o Diolino no meio da reunião avisando que "havia um professor sob cárcere" (!)...saí da reunião para ver o que acontecia na fafil e conversei com alguns alunos e um segurança, e voltei pra reunião...
Depois o Barsotti mandou bilhetinhos solicitando a presença do Diolino e do Honório na sala da Mirian (diretora da fafil), ameaçando "chamar os jornais"...(ridículo!). eu e o Dalmo dissemos que seria ótimo se ele chamasse...

o diretor da Faeco, prof.Orozimbo, pelo jeito também foi solicitado, pois "brotou" lá no meio da reunião...

Bom, esses são os amigos que eles convocam...acho que não preciso nem comentar...

Unknown disse...

Engraçado, o "pessoal" fala dos "líderes do movimento" e blá, blá, blá... porém não perceberam até agora que não se tem líderes, temos apenas pessoas q fazem mais do q outras.
E se o fato de elas fazerem mais existe, é pq tá faltando gente prá dividir e fazer junto, e assim todos ficarem com uma parcela igual de tarefas e em um nível igual de participação.
Estar presente mas não acrescentar não o faz participante.
Não levar propostas, não defende-las, não debater e não realizar de fato nada; apenas ouvir, levantar a mãosinha prá votar (mesmo q não concorde com nenhuma das propostas) é facil e criticar quem se propos a fazer e o chamar de líder é mais fácil ainda.
Se todos participassem de verdade, seria tudo mais fácil e não teríamos pessoas dando mais "as caras" do q outras e sendo chamadas de líderes.
Vcs os intitularam de "líderes"!!!
Se não concordam com "eles" vcs tem todo o espaço para falar o q pensam, propor coisas diferentes e aprovar suas idéias e influênciarem de fato os rumos do movimento.
Estar de corpo presente apenas por estar não faz a menor diferença. Suas atitudes sim fazem a diferença!

Josi disse...

Penso que seria muito enriquecedor e esclarecedor para o debate se construíssemos no curso de C. Sociais, onde a professora Angélica Lovatto leciona,talvez uma aula aberta, ou coisa que o valha ,para que a mesma possa ter o direito democrático, (digo o direito democrático , para tranquilizar alguns estudantes que acreditam que o movimento irá agredi-la fisicamente ,caso ela apareça, e também por uma questão de princípio); de expressar suas posições , opiniões e digamos assim... provas materiais, das suas afirmações em sala de aula ou através de e-mails que enviou para alguns alunos durante a greve, ou, até mesmo das respostas que não deu a alguns, bem como de seu passado recente junto a "reitoria ampliada", como agora ficou designada a participação de alguns comissionados dentro da Instituição.
Não estive presente no episódio que ocorreu na minha sala ,o 4º B de C. Sociais. Quando cheguei à Faculdade a situação já estava dada ,o que não me exime de opinar. Talvez tenha " subestimado" o tamanho da indignação por parte dos alunos, e, infelizmente não pude chegar no horário, até mesmo porque corria um boato, e digo boato ,porque não era verdade, que a professora havia pedido licença a partir de agora , o que o fez, mas sua licença só vigorará a partir de fevereiro do ano que vem.
Alguns alunos, como eu, não tinham certeza de sua presença. Talvez isso explique a minha "tranquilidade", para chegar à faculdade.
Alunos do 4º B, que participaram da greve e da luta, pretendiam com certeza absoluta, questionar a posição da Angélica durante a greve, e eu era um deles. Não pude participar da luta como gostaria ,e, isso com certeza dificultou a articulação com alguns colegas de sala, que tiveram uma participação excepcional na greve;vide Alba e Euzilene, bem como Fábio que saiu escoltado pela tropa de choque, Cacá, Josival, Diego, Joice ,que sei trocou de horário algumas vezes no trabalho, só para participar das passeatas idas a Câmara e a São Paulo ;Kita que vinha para as assembléias com sua filinha Júlia,que gostava muito do boneco do Rei Thor pendurado, e ficou triste quando tiraram...,enfim, não deixariamos a coisa "correr frouxo" se é que me entendem ,com relação a volta da professora Angélica Lovatto . Até porque eu, e acredito que outros companheiros entendiamos que estar em ESTADO DE GREVE , seria o momento para diálogos ,quem sabe de convencimento, que se dariam muitas vezes de forma dura, mais fraterna e franca, com os nossos companheiros de sala (que não participaram da greve, que ficaram em casa), como tem sido nesses quatro anos no 4º B, que mesmo com todas as posições divergentes, e bota divergentes nisso;vinhamos tentando construir relações minimamente respeitosas, e, fomos aprendendo a lutar contra sectarismos, muito comum nos cursos de Sociais.
Concordo com a maioria do que a Tuca postou, e aprendi a respeita-la mais ainda nessa greve.Gostaria apenas que ela se desculpasse pelo movimento quando os alunos, e de ira e perda de controle entendo bem, chamaram, por exemplo, a aluna Marília de Gorda e Vadia, conforme soube por alguns colegas.
Marília sempre deixou claro as suas posições, fossem elas políticas ou na sua vida privada. E o fato dela pertencer ao Grupo de estudos Cuba - Venezuela, orientado pelo Professor Marcelo Buzetto, não dá o direito de ninguém ofendê-la dessa forma, além do que foi de extremo mau gosto, ainda mais fazendo alusão a sua forma física.Não era ela a inimiga.
Sinto muito,mas tenho que concordar com Káh quando ela questiona o profissionalismo do professor Ariovaldo, que joga nas costas dos estudantes a responsabilidade das aulas que deveria ministrar, e sem embasá-los de qualquer conceito, solicita que construam seminários de qualidade duvidosa, onde uma boa parte, como já ouvi de colegas, se tornam especialistas em capítulos de livros, sem nunca terem a compreensão da obra ou sua dimensão histórica, por assim dizer. Coisa que já é muito difícil de questionar nas aulas da professora Angélica Lovatto. Que fique claro, o respeito como trabalhador que lutou por seus direitos, mas não posso fazer o mesmo enquanto aluna, reconheço inclusive seu "esforço" para melhorar as aulas, do ano passado para cá, mais ainda é pouco!!
Outra discussão que não se deu de forma clara na FSA, foi sobre o apoio ao professor Marcelo Buzetto, quando este se encontrava preso por sua participação e envolvimento político com o MST. Posso e discordo de suas posições, mas deixar que ele fosse criminalizado pelas leis burguesas, ou melhor, permitir a larga campanha em voga de criminalização dos movimentos sociais, é um pouco descabido para os que se reivindicam marxistas. Usando como argumento entre os estudantes que o cara é pró reitoria, portanto ,poderia mofar na cadeia.Sua luta, mesmo que estivesse equivocada era contra a propriedade privada, contra o capital. Disso , Tuca , eu também me envergonho e não tenho nenhum orgulho! Quanta falta de critério, princípio e método,alíás essas são discussões que precisam ser construidas pelos estudantes que lutam por qualidade de ensino na Fundação.
Reivindico desde que cheguei na FSA um debate, com direito ao Pinicão, das várias correntes do pensamento político dentro da Academia.Politizar eleva o nível da discussão e serve de antídoto contra sectarismos.
Tenho uma amiga que diz que há "manaus que vem para belém", ou seja, a mal que vem pra bem. E a dialética explica o resto.
O protesto dos estudantes no dia 14 abre um espaço para algumas discussões que nunca se deram antes, e isso é muito bom, para os etudantes e para movimento.
Reconheço o papel e a posição que os professores Ivan, Lívia e Rago, tiveram na greve, e os respeito profundamente por isso. Mas, não entendo porque nunca vieram a nenhuma das reuniões que os estudantes chamaram através do D.A. para construirmos por exemplo, não só a"cartilha" sobre a FSA, como a unidade para lutar? Ou , por terem uma análise tão elaborada da realidade e nunca construiram uma oposição de esquerda ao Sinpro, ou mesmo de forma organizada dentro da Faculdade, com outrs professores que também estavam descontentes com a atuação e os rumos da reitoria . As nossas pequenas e suadas reuniões (entre professores e alunos) , possibilitou praticamente o Dossiê FSA, com dados levantados pelo professor Joel Pelissaro da FAECO, Ricardo Alvarez, Boni, Reinaldo, Dalmo, largamente utilizados como material de propaganda durante a Greve, inclusive virou um lindo Jornal do D.A.
A professora Isabel, o Profesor Ricardo Alvarez, o Professor Hamilton, o professor Joel, bem como a professora Edna, e me desculpe algum professor que não citei o nome, sempre se fizeram presentes, o que facilitou e muito costurar a unidade entre professores e alunos na greve, e esse já seria um ponto de balanço que deixaremos para quando fizermos o balanço da greve, que também reivindico.
Ainda me referindo a khá, o Reinaldo já pediu desculpas por seu comentário com relação a saída do reitor a la Bush. Esse deveria ser um assunto encerrado, e é muito ,mas muito injusto que essa colocação infeliz do Reinaldo, jogue por terra toda a sua atuação nesses três anos na FSA, não só nessa greve, mas na construção anterior a greve; que eu arrisco a dizer possibilitou aos estudantes entrarem um pouco mais organizados nela. E digo isso me referindo a terem um instrumento de luta que é , e que são os Diretórios Acadêmicos.
Nossa luta é muito, muito, mas muito superior a essa discussão.
Rebaixá-la ao incidente com Angélica Lovatto em sala de aula, é só para começar, um desrespeito aos que colocaram sua cabeça a prêmio, aos que correram em última análise risco de vida no enfrentamneto com o Choque, aos que acamparam e resguardaram como cães fiéis a educação pública e de qualidade, aos que passaram noites acordados escrevendo os panfletos, aos que garantiram a munutenção e existência da greve. Nossa luta é contra a mercantilização do ensino , é contra o Governo Lula, Serra e o FMI, é contra o capital por isso radicalizam tanto na repressão.
Lutamos pelo melhor, lutamos pelo futuro ,e, é nisso que temos que centrar nossas forças. Angélica Lovatto que me desculpe, rompa com os algozes da Educação pública nesse país, não se pode enquanto marxista ter uma teoria e outra prática, não é essa a lição de casa que você passou para seus alunos nesses últimos seis meses. Você nos disse que podiamos mudar o mundo, e, diferentemente da burguesia, que diz que esse mundo não pode ser entendido, portanto não pode ser modificado, nós não apenas poderiamos entende-lo como deveríamos e podiamos mudá-lo Pois é , aprendemos a lição, merecemos passar de ano, começamos pela FSA.
Eu e todos os estudantes que de uma forma ou de outra estivemos envolvidos nas lutas nesses últimos anos e os que chegaram agora, só temos um rabo preso , que me desculpem a expressão, que é com a educação pública gratuita e de qualidade.
A FSA é nossa, e por direito conquistado através da luta.

Que os justos avançem mesmo que estejam feridos e não sejam perfeitos!
fraternamente
Josi

Vinicius disse...

Pronto, em menos de metado do que a kah escreveu, o leandro explicou tudo. E está bem claro pra mim quem está certo. Até a noite.

Bar do Augusto disse...

MIO DIO!


Já está nas bancas a nova edição de "CARAS!", edição especial da FSA!


http://bardoaugusto.blogspot.com


Saluti