segunda-feira, 17 de setembro de 2007

Moções de apoio/repúdio:

Recebemos, por ordem de chegada...


Professores da FAFIL;

CAFF -
O Centro Acadêmico Florestan Fernandes - FESPSP;

CACH - Centro Acadêmico de Ciências Humanas da Unicamp;

Centro Acadêmico XX de Agosto - Dir. São Bernardo;

MST -
Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra;

Centro Acadêmico Aziz Nacib Ab’Sáber - Unesp-Ourinhos;

DCE-UNAMA - Belém do Pará;

Centro Acadêmico Vladimir Herzog - Casper Líbero;

Psol - Partido Socialismo e Liberdade;

Diretoria da Regional São Paulo do Andes-SN (Filiado à Conlutas.);

Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Santo André (Filiado à conlutas.);

A Coordenação Nacional de Luta dos Estudantes - CONLUTE;
e
CAFIL-Univ. Federal do Maranhão.

Serginaldo
CAFIL gestão "além do mito"
Construindo a CONLUTE

Fórum das Seis - STU, Sintusp, Sinteps, Sintunesp, Adusp-S.Sind., Adunesp - S.Sind., Adunicamp - S.Sind.;

APEOESP – Subsede de São Bernardo

CEGE - Centro Acadêmico de Geografia - USP.

Centro Acadêmico Benevides Paixão (comunicação PUC-SP) - gestão Molotov!

Oposição Intersindical Classista

APROPUC – Associação dos Professores da PUC-SP

M.O.R.U . - Movimento de Ocupantes da Reitoria da UFBA

XIX Congresso de Estudantes da Unesp/Fatec

CALL – UFSC / Gestão: As Letras não se Apagam.

Seção Sindical dos Docentes da Universidade Federal de Uberlândia

DCE da UNIOESTE de Marechal Cândido Rondon – PR.

Ocupação Ufscar.

Movimento Estudantil Popular Revolucionário – MEPR.

Ocupação UNIRIO.

Núcleo PSOL UFPR.






Algumas fotos...


Nós, professores da Fafil (Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências) do Centro Universitário Fundação Santo André, vimos a público manifestar nosso repúdio à atitude arbitrária da Reitoria desta instituição, que chamou a Força Tática da PM para expulsar de forma violenta os estudantes que a ocuparam em protesto contra o aumento abusivo das mensalidades.

Repudiamos também a presença da PM no campus universitário.

Relembramos ainda à Reitoria da Fundação Santo André de que o tempo do arbítrio, quando questões sociais eram tratadas como caso de polícia, já passou.

Por isso, não descansaremos enquanto os responsáveis por essas arbitrariedades não forem punidos.

Todo apoio à luta dos estudantes, que é nossa também, e contra qualquer punição aos universitários.



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O Centro Acadêmico Florestan Fernandes (CAFF), órgão de representação dos estudantes de Sociologia e Política da Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo (FESPSP), solidariza-se com os estudantes da Fundação Santo André (FSA) e repudia a ação violenta e descompensada da Polícia Militar de São Paulo a pedido do reitor Prof. Dr. Odair Bermelho.

A luta dos estudantes da Fundação Santo André (FSA) também é a nossa luta, haja visto que somos igualmente estudantes de uma fundação e obrigados a pagar altas mensalidades.

Como se já não bastasse a instalação de catracas, câmeras e a contratação de seguranças privados como está ocorrendo na Fundação Escola de Sociologia e Política (FESPSP), agora os estudantes das faculdades particulares devem lidar com a ação repressora da PM, como foi o exemplo desse violento despejo na Fundação Santo André (FSA) e da futura instalação de um posto policial dentro de seu campus.

Já é a terceira vez esse ano que a PM é utilizada para invadir universidades e dispersar violentamente manifestações estudantis. Tivemos o despejo dos estudantes da UNESP Araraquara durante a greve das estaduais, no primeiro semestre desse ano, e mais recentemente o despejo dos estudantes e movimentos sociais na Faculdade de Direito do Largo São Francisco, durante a Jornada pela Educação.

Ambas as manifestações eram pacíficas, mas foram violentamente reprimidas, marcando assim um ascenso autoritário por parte do governo estadual em conluio com as autoridades acadêmicas reacionárias. Ao que parece, após a vitoriosa ocupação da reitoria da USP, a ordem que vem de cima é "descer o cacete" desde o início. Esses fatos só confirmam que os estudantes devem estar preparados para a repressão em qualquer manifestação estudantil.

O Centro Acadêmico Florestan Fernandes (CAFF) espera que os abusos policiais cometidos na Fundação Santo André (FSA) sejam realmente apurados pela corregedoria da PM, ao contrário do que aconteceu com o inquérito sobre os abusos cometidos por PMs contra nosso colega recém-formado Cristian Santander.

Em novembro de 2006 Cristian Santander participava de um ato pacífico contra o aumento da tarifa de ônibus e foi brutalmente agredido por policiais militares na frente de todos, inclusive da imprensa. Como se não bastasse ele também foi agredido na viatura e no hospital aonde foi levado para cuidar de um braço quebrado e de vários ferimentos, inclusive de balas de borracha.

Mesmo com todas as testemunhas, laudo do IML (que misteriosamente sumiu) e fotos do momento da agressão em sites e jornais, a polícia militar arquivou o inquérito de abuso policial por FALTA DE PROVAS!!!

Esperamos que esse exemplo não se repita. As ações estudantis não podem nunca ser tratadas pela polícia, ou qualquer outro órgão, com tamanho desrespeito, violência e agressividade.

EDUCAÇÃO NÃO É MERCADORIA!

CONTRA A CRIMINALIZAÇÃO DO PROTESTO SOCIAL!

Centro Acadêmico Florestan Fernades - Gestão Chico Mendes
Escola de Sociologia e Política de São Paulo



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Moção de apoio do CACH - Unicamp.

Nós, do Centro Acadêmico de Ciências Humanas da Unicamp, enviamos essa moção de apoio à ocupação da reitoria da Fundação Santo André por entendermos que a luta dos estudantes gira em torno de bandeiras totalmente justas. As reivindicações tem como eixo central combater o aumento de mensalidade imposto pela reitoria. Outras reivindicações como a reabilitação dos diversos cursos que foram fechados (como geografia, biologia, física, pedagogia) e a contratação de novos professores.

Achamos que todos os estudantes devem se mobilizar para defender a educação de qualidade e que esteja totalmente voltada aos interesses da população. Nesse sentido, é fundamental que estudantes de universidades particulares e públicas estejam juntos em suas lutas, pois só assim poderemos combater as políticas nocivas do governo Serra, do governo Lula e das reitorias à educação.

Reafirmamos também que é necessária uma luta contra a repressão de todos os estudantes e trabalhadores em luta contra a policia dentro dos campus.

TODO APOIO À LUTA DOS ESTUDANTES!

FORA POLÍCIA DAS UNIVERSIDADES!

ABAIXO A REPRESSÃO.

Centro Acadêmico da Ciências Humanas - Unicamp.
Gestão Barricadas - 2007.




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O Centro Acadêmico XX de Agosto formaliza sua moção de apoio aos alunos e professores do Centro Universitário e Colégio Fundação Santo André em luta por melhores condições de ensino e aprendizagem, pela defesa de um ensino acessível a toda a população, e contra o modelo imposto pelo mercado, que tem penalizado a qualidade de ensino com o fim do lucro.


Outrossim repudiamos a violência da repressão, que tem mostrado sua face para os movimentos sociais fora e dentro das Universidades.


A luta da comunidade acadêmica da FSA é a mesma da Direito São Bernardo, pois ambas arcam com os custos da ingerência dos “politiqueiros de plantão”. A combatividade e a unidade demonstrada nos últimos dias serve de exemplo para todas as instituições de ensino da região, sejam públicas ou privadas.


Desde já manifestamos nossa vontade de fazer parte do comitê de apoio e colaborar com a vitória que também será nossa.


Abaixo a repressão! Viva a luta da comunidade FSA! Só a luta conquista!




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DIREÇÃO ESTADUAL DO MST/SP REPUDIA VIOLÊNCIA CONTRA ESTUDANTES DO CENTRO UNIVERSITÁRIO FUNDAÇÃO SANTO ANDRÉ

São Paulo, 17 de setembro de 2007.

O Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra ? MST vem se solidarizar com os estudantes do Centro Universitário Fundação Santo André-CUFSA, que foram brutalmente agredidos pela tropa de choque da PM na madrugada de 13 para 14 de setembro.

Infelizmente a Reitoria desta instituição fez a opção da violência em vez do diálogo e da negociação. Num país onde se fala tanto na importância da educação, estudantes são tratados como inimigos numa guerra só porque queriam manifestar seu repúdio à uma proposta de reajuste de mensalidades que poderia chegar, em alguns casos, a 126%.

Nos somamos a esta luta dos estudantes com a certeza de que precisamos unificar as forças políticas e sociais que defendem o ensino público, gratuito e de qualidade, para que possamos dar continuidade à nossa Jornada Nacional de Luta em Defesa da Educação Pública.

Como já disse Ernesto Che Guevara, "se você treme de indignação diante de uma injustiça cometida contra qualquer pessoa em qualquer lugar do mundo, então somos companheiros"!

Sabemos da ofensiva conservadora em curso no interior desta instituição, e reafirmamos nossa posição de solidariedade a toda luta justa dos estudantes para abrir um canal de negociações que possam resultar em melhoria da qualidade de ensino para muitos jovens trabalhadores que estão matriculados nos diversos cursos do CUFSA.

O MST se coloca à disposição para fortalecer, em todo o Brasil, esse movimento popular e democrático dos estudantes e professores universitários, pois o conhecimento deve ser utilizado como uma ferramenta de luta contra a mercantilização da educação e pela construção de uma nova sociedade.


REFORMA AGRÁRIA:POR JUSTIÇA SOCIAL E SOBERANIA POPULAR!
EM DEFESA DA EDUCAÇÃO PÚBLICA, GRATUITA E DE QUALIDADE!
NENHUMA PUNIÇÃO AOS ESTUDANTES DO CUFSA!
CONTRA A CRIMINALIZAÇÃO DAS LUTAS SOCIAIS!

MOVIMENTO DOS TRABALHADORES RURAIS SEM TERRA
DIREÇÃO ESTADUAL MST/SP
CONTATOS: 3663.1064


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Moção de apoio do Centro Acadêmico Aziz Nacib Ab’Sáber (CAb’Sáber)

O Centro Acadêmico Aziz Nacib Ab’Sáber (CAb’Sáber), representante dos alunos da Geografia da Unesp- Campus Experimental de Ourinhos, solidariza-se e apóia o movimento dos estudantes grevistas da Fundação Santo André (FSA) e o Diretório Acadêmico Honestino Guimarães- FAFIL, e repudia a ação covarde e violenta da Polícia Militar ante à ocupação da reitoria da FSA na quinta-feira (13/09/2007).

Compreendendo que a dramática situação enfrentada pela FSA é parte do cenário nacional de sucateamento e mercantilização do Ensino Superior, acreditamos no papel discente de lutar pela melhoria das condições de ensino em sua instituição, seja ela pública ou privada. Aumentos abusivos nas mensalidades, déficit no quadro docente, fechamento de turmas em cursos que não interessam à lógica do capital, e outras mazelas que ferem a FSA, repetem-se em diversas instituições de ensino por todo o Brasil, e cabe ao movimento estudantil rebelar-se diante deste cenário, que ilustra a tendência capitalista de segregação e exclusão sócio-econômica do saber e do conhecimento científico.

A FSA, instituição com história de acessibilidade e justiça social, vem sendo cada vez mais atingida pelo processo de mercantilização sofrido sobretudo a partir dos anos 90, quando a prefeitura de Santo André passou sistematicamente a entregar este importante patrimônio a mãos de pessoas mais preocupadas com o lucro do que com a qualidade e acessibilidade do ensino. A FSA está, hoje, ameaçada! Ameaçada por aqueles cuja ganância explora a estrutura de uma das mais importantes universidades do ABC paulista.

As cenas de violência ocorridas na Reitoria na última quinta-feira refletem o descaso desta para com os universitários. Atos de tamanha selvageria, que deveriam ter morrido junto com a vergonhosa ditadura militar, infelizmente ainda se repetem num país que se diz democrático, mas cuja voz dos mais fracos é abafada pelo estampido dos rifles dos mais poderosos.

Companheiros estudantes, esta luta é de todos nós! Abaixo a repressão! Estudante não é bandido! Ensino não é mercadoria!

Centro Acadêmico Aziz Nacib Ab’Sáber (CAb’Sáber)

Unesp- Campus Experimental de Ourinhos



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Moção de apoio feita pelo DCE-UNAMA, universidade particular de Belém do PA.

Viemos através desta moção, apresentar apoio aos estudantes que recentemente ocuparam a reitoria do Centro Universitário Fundação Santo André e que se encontra em greve em conjunto com os professores contra o aumento abusivo de mensalidades e pela saída do Reitor ditador.

A nova lei que visa regulamentar o ensino superior REFORMA UNIVERSITÁRIA do governo Lula, representa a privatização da educação superior em nosso país. Isto se reflete nas cobranças de taxas e sucateamento das públicas e o repasse de verbas e liberação total para o setor privado lucrar, sem nenhuma regulamentação que garanta a qualidade mínima e o controle das mesmas pela comunidade acadêmica e pela sociedade.

Encaramos esta luta como nossa e desde já nos posicionamos do mesmo lado da trincheira contra o aumento de mensalidade, pela regulamentação do ensino privado e contra a reforma universitária dos tubarões do ensino, que legaliza os aumentos absurdos de mensalidades e todas as outras arbitrariedades, que estudantes e trabalhadores sofrem nas instituições privadas. Devemos organizar uma campanha nacional contra os aumentos de mensalidades e para barrar o Reuni, seguindo o exemplo de luta da FSA, UNICAP-PE e dos estudantes da UNIR.


Contra o Aumento de mensalidade!!!
Pela regulamentação e controle social do ensino privado!!!
Contra a Reforma Universitária!!!
Seguir a greve até barrar o aumento de mensalidade!!!
Por uma campanha nacional Contra o aumento de mensalidades e o REUNI!!!

Moção de repúdio

Da mesma maneira que apoiamos as lutas dos estudantes e professores da FSA, repudiamos a atitude autoritária da reitoria e da Polícia Militar, que invadiu a Reitoria que estava ocupada pelos estudantes, com gás de pimenta, cassetetes e bala de borracha, bem ao estilo da ditadura. Não vamos aceitar a repressão aos movimentos sociais, queremos punição aos culpados pela ação da PM

Chega de repressão aos movimentos sociais!!!
Prisão aos culpados pela ação da PM!!!


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Moção de Apoio à greve dos estudantes da Fundação Santo André (FSA)


O Centro Acadêmico Vladimir Herzog (CAVH), da Faculdade Cásper Líbero, se solidariza integralmente com a greve de estudantes da Fundação Santo André e repudia tanto a repressão brutal e injustificável da PM à ocupação na madrugada do dia 13 quanto as ameaças de punição e censura impostas pelo reitor Odair Bermelho.


A Faculdade Cásper Líbero também é gerida por uma Fundação, e de forma tão antidemocrática quanto a FSA. Nos identificamos com o movimento e damos todo apoio às suas reivindicações em busca de mensalidades menos abusivas, ensino de qualidade, reestruturação dos laboratórios e abertura dos livros contábeis. O Impeachement do Reitor também é inevitável depois da selvagem atuação da PM em repressão à ocupação da Reitoria.


Hoje, 21 de setembro de 2007, coincidentemente, é "aniversário" dos 30 anos da invasão da PM na PUC-SP, durante a ditadura militar,em 1977. De lá pra cá, felizmente, a Polícia tinha ficado longe das universidades. No entanto, apenas neste ano já vimos a presença, e a violência, da Polícia de José Serra na Ocupação da Reitoria da UNESP de Araraquara, na ocupação simbólica da Faculdade de Direito da USP no Lgo. São Franscisco e agora, de maneira ainda mais violenta, na Fundação Santo André.


Aliado a isso, vemos semelhante comportamento em qualquer manifestação dos movimentos sociais, tanto em nosso Estado quanto no resto do país. Sessenta e um trabalhadores do Metrô foram demitidos por fazerem greve, em Santos trabalhadores da Cosipa foram duramente reprimidos também por cometerem o crime de fazer greve, membros do MST são presos por motivos políticos a todo momento, cinco ocupantes da Cia. Vale do Rio Doce foram encarcerados ilegalmente num presídio em Minas Gerais por se manifestarem pela anulação do leilão fraudulento da empresa, entre outros exemplos. Isso sem falar na intenção declarada do governo Lula de restringir o direito de greve.


Não podemos mais permitir que o direito de manifestação, garantido pela Constituição, seja violado a todo instante. Não podemos permitir que qualquer movimento que lute por seus direitos e conteste a ordem vigente seja criminalizado, receba como resposta a ação violenta da Polícia.


Centro Acadêmico Vladimir Herzog, gestão Mal Educados

São Paulo, 21 de setembro de 2007

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Segue a moção de apoio do PSOL - Partido Socialismo e Liberdade ao Centro Universitário Fundação Santo André, que foi publicada em nosso site estadual.
PSOL repudia agressão aos estudantes da Fundação Santo André - 18 Setembro 2007

A reitoria da Fundação Santo André foi ocupada por estudantes da Fafil, uma das faculdades da Fundação no último dia 13 de setembro, logo no ato da ocupação que tinha como objetivo pressionar a reitoria para não conceder aumento nas mensalidades dos cursos que a FSA oferece e melhores condições de ensino e estudo. Os estudantes foram recebidos com a repressão da tropa de choque que foi acionada a mando da reitoria da FSA para acabar com a mobilização dos estudantes.

Entre os estudantes detidos pela polícia, estão militantes do PSOL que estudam na Fafil, é mais um capítulo na criminalização dos movimentos sociais, um artifício frequentemente utilizado pela ordem burguesa, pois esses temem a organização autônoma dos trabalhadores que lutam por melhores condições de vida, questionam a estrutura anticivilizadora da nossa sociedade e na busca da sua superação.

A crescente ofensiva que o capital vem impondo aos trabalhadores sugando-os cada vez mais para manter sua desenfreada acumulação, seja num aumento de mensalidades numa autarquia municipal como a FSA administrada pela cartilha neoliberal do PT em Santo André, seja no sucateamento do ensino público promovido pelo PSDB no estado de São Paulo abrindo caminho para a terceirização do ensino público no plano de metas anunciado por Serra e Maria Helena Guimarães.

O PSOL continuará lutando por uma educação pública de qualidade, as autarquias municipais não devem cobrar mensalidades dos seus estudantes, além disso, a Fundação Santo André deve ter um caráter público com uma gestão democrática transparente, permitindo a organização autônoma dos estudantes como território livre de idéias a serem expressas e tendo eleições diretas do seu quadro dirigente (reitores e coordenadores de curso).

Apoiamos esse movimento que é justo na defesa dos estudantes em busca de uma faculdade que seja pública de fato e que combata as mensalidades abusivas e mercantilização da educação.

Fonte: http://www.psolsp.org/st%20andre.htm


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Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior
SECRETARIA REGIONAL SÃO PAULO

Ref.: Moção de Repúdio do Andes-SN, Secretaria Regional São Paulo, à Reitoria da Fundação Santo André por ter utilizado força policial para o desalojamento, na madrugada do dia 14 de setembro de 2007, de cerca de quatrocentos estudantes que ocupavam a reitoria, protestando pacificamente contra reajustes abusivos de mensalidades de até 126%.

MOÇÃO DE REPÚDIO
Vem se tornando uma prática repressiva no enfrentamento das questões colocadas pelo
movimento social, em especial o estudantil. A desocupação, violenta e de madrugada, da Diretoria da FFC da Unesp de Araraquara tem aqui um novo capítulo com o ataque brutal ocorrido na Fundação Santo André. Confirma-se, assim, a velha máxima das elites "Movimento social é caso de polícia". Em especial quando se trata do movimento estudantil. As fotos publicadas nos jornais demonstram a violência e desmentem a versão policial.

A afirmação de que os policiais foram atacados tem seu desmentido por essas fotos: policiais armados contra estudantes desarmados não legitimam a versão das autoridades. Se de fato estamos em um Estado Democrático de Direitos não podemos aceitar essas violências simbolizadas por mais uma ação desse tipo na Faculdade de Direito da Usp.

A Regional São Paulo do Andes-SN manifesta-se seu mais veemente repúdio a esse tipo de prática policialesca que parece revelar uma nostalgia de tempos passados. Ao condenar essa ação, exigimos a mais absoluta e clara investigação de todos os acontecimentos acima citados e a punição dos culpados.

São Paulo, 15 de setembro de 2007.
Diretoria da Regional São Paulo do Andes-SN
Com cópia para:
- Reitoria da Fundação Santo André;
- Folha de São Paulo;
- Órgão Estudantil da Fundação Santo André;
- Governo do Estado;
- Assembléia Legislativa de São Paulo;
- Polícia Militar de São Paulo.


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Moção de repúdio
O Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Santo André manifesta seu absoluto repúdio as atitudes adotadas pelo Reitor Odair Berbelho, primeiramente, pela política adotada de sucateamento e mercantilização da Universidade Fundação Santo André, depois, pela atitude adotada em acionar a Polícia Militar na madrugada de 13/Setembro, atitude ilegal e irresponsável. A Ação da Polícia, requerida pelo reitor, realizada com toda a violência possível feriu muitos estudantes, e demonstrou o quão antidemocrática é esta reitoria.
Do mesmo modo, manifestamos nossos protestos para que os fatos sejam apurados, haja vista que a Polícia Militar agiu sem qualquer ordem judicial.
Solidarizamo-nos com a luta dos estudantes da Fundação Santo André, que atinge proporções nacionais, na luta pela democracia e dignidade, da qual fazem parte as bandeiras de educação pública gratuita e de qualidade para todos.
Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Santo André
Filiado à Conlutas.

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A Coordenação Nacional de Luta dos Estudantes (Conlute) vem através desta afirmar sua total e mais completa solidariedade e apoio à greve dos estudantes da Fundação Santo André.


Acreditamos que a greve é, não apenas legítima, como necessária. Em tempos de neoliberalismo e Reforma Universitária, o que temos visto tem sido o aumento do sucateamento e da privatização do ensino superior.


Tanto nas universidades públicas quanto nas privadas, faltam professores, há salas superlotadas, faltam laboratórios, faltam equipamentos e não há verbas para pesquisa nem extensão.


Nas universidades pagas essa situação se agrava com a cobrança de mensalidades exorbitantes. Em cada instituição de ensino superior esses ataques se apresentam através de nomes diferentes. Nas Universidades pagas são os famosos PDIs, nas federais se chamam REUNI e nas estaduais os famigerados decretos de Serra. Por trás desses nomes todos, está a Reforma Universitária de Lula que privatiza e sucateia o ensino superior.


Apesar dos ataques, o movimento estudantil segue resistindo. Sem sombra de dúvida os estudantes da Fundação Santo André são hoje um exemplo para os estudantes de todo o Brasil. Mostram que o único caminho capaz de conquistar vitórias é o caminho da mobilização e da luta. E certamente serão seguidos por muitos outros estudantes.


Queremos reafirmar que a Conlute está à disposição dos companheiros para ajudar no que for preciso. Estamos juntos nessa luta pela derrubada de Odair e do seu PDI. Desde já fazemos da luta dos estudantes da Fundação nossa luta. E caminharemos juntos, até a vitória!


Saudações estudantis de luta,



Coordenação Nacional de Luta dos Estudantes
e Univ. Federal do Maranhão.

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Fórum das Seis - STU, Sintusp, Sinteps, Sintunesp, Adusp-S.Sind., Adunesp - S.Sind., Adunicamp - S.Sind.


Campinas, 21 de setembro de 2007

Exmo. Sr.
João Avamileno
Prefeito de santo André.
Santo André - SP.

Senhor Prefeito,

O Fórum das Seis - que congrega entidades representativas de docentes e funcionários técnico-administrativos da Unicamp, Unesp e USP e do Centro Paula Souza, bem como estudantes dessas três universidades estaduais paulistas, reunido nesta data, considera não educativo e inaceitável que questões sociais sejam tratadas como caso de polícia.

Os episódios ocorridos na semana passada, quando, ao invés de negociar com o estudantes que protestavam contra o aumento abusivo de mensalidades, a Reitoria chama a Força Tática da Polícia Militar para reprimir violentamente as manifestações, foi uma ação truculenta e, portanto, inadmissível, caracterizando abuso de poder.

Assim, o Fórum das Seis, solidário com esses estudantes e docentes, vem solicitar a V. Exa. que atenda, de imediato, as justas reivindicaçõies dos estudantes e docentes do Centro Universitário Fundação Santo André.

Atenciosamente,


Prof. Dr. Paulo Cesar Centoducatte
Coordenador do Fórum das Seis.
Email: diretoria@adunicamp.org.br

Com cópia para:
Reitor Odair Bermelho;
Presidente da Associação de Docentes, Wadmir Santos Nogueira;
Sinpro - ABC.

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Moção de apoio aos estudantes e professores da FSA

Nós, do Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo (APEOESP – Subsede de São Bernardo), reunidos no dia 21 de setembro em Encontro Regional, manifestamos total repúdio à repressão promovida a mando da Reitoria do Centro Universitário Fundação Santo André contra a ocupação do campus realizada pelos estudantes em protesto frente ao aumento abusivo das mensalidades e pela qualidade de ensino.

Denunciamos que a política de criminalização dos movimentos sociais assumida pela Prefeitura de Santo André – representada pelo prefeito João Avamileno do PT – e aplicada pela Reitoria da FSA, são expressões de ataques ainda maiores aos direitos dos trabalhadores e da juventude.

No âmbito federal, o governo Lula tem proclamado frequentemente sua disposição em “eliminar” o direito de greve, ferramenta histórica da luta dos setores explorados. Ao mesmo tempo em que apresenta esse ataque, o governo federal favorece os “tubarões do ensino privado” com sua Reforma Universitária, contrariando reivindicaçõcontrariando reivindicaçaque, o governo federal continua favorecendo "es do movimento estudantil e discente pela ampliação das vagas nas Universidades públicas.

No âmbito estadual, após a violenta desocupação de estudantes no campus da UNESP em Araraquara (SP) e da Faculdade de Direito da USP, a repressão aos movimentos sociais e especialmente estudantil está se tornando rotina. A truculência habitual da Polícia Militar recrudesce a cada dia numa ação deliberada para coagir qualquer tipo de manifestação. Enquanto se dão esses fatos lamentáveis, os filhos dos trabalhadores sofrem com a mesma violência dia após dia em suas escolas, tendo acesso à educação de péssima qualidade, salas superlotadas e professores mal remunerados.

Esperamos que a luta direta dos estudantes e professores em greve da FSA mostre ao conjunto dos trabalhadores e juventude que esse é o único caminho que nos conduzirá à vitória e a construção outra sociedade verdadeiramente justa.

EM DEFESA DA EDUCAÇÃO PÚBLICA, GRATUITA E DE QUALIDADE!

CONTRA A CRIMINALIZAÇÃO DOS MOVIMENTOS SOCIAIS!

PELA PUNIÇÃO DE TODOS ENVOLVIDOS NA REPRESSÃO AOS ESTUDANTES DA FSA!

APEOESP - Subsede SBC

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O Centro Acadêmico de Geografia da USP(CEGE), manifesta sua simpatia e total apoio ao movimento dos estudantes da Fundação Santo André em defesa da educação e contra as medidas autoritárias tomadas pela reitoria desta instituição.
Acreditamos que o que acontece agora na FSA está inserido nos novos ventos que sopram no Movimento Estudantil e que já demonstraram sua força nas ocupações e greves que ocorreram por São Paulo e em outras partes do País.
Mesmo usando o recurso da manipulação da opinião pública (através da mídia) aliado a força repressora do Estado, novamente, aqueles que concebem a educação como mera mercadoria estão perto de sofrerem uma derrota diante de estudantes, funcionários e professores.
Da mesma forma que recebemos o apoio dos companheiros da FSA durante a ocupação da Reitoria da USP no Butantã, estamos acompanhando as movimentações estudantis em Santo André para prestar o nosso apoio da melhor forma possível.

Abraços
CEGE – Centro Acadêmico de Geografia da USP

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28 de setembro de 2007
Nós, do Centro Acadêmico Benevides Paixão declaramos nosso total apoio à greve dos estudantes e professores do Centro Universitário Fundação Santo André. Entendemos que a luta estudantil em andamento hoje na FSA deve ser reivindicada por estudantes e entidades de todo o país por exigir melhores condições de ensino, apontando para uma educação pública, gratuita, laica, de qualidade, emancipadora, socialmente referenciada para todos e todas.
Aproveitamos para repudiar a ação da Polícia Militar do governo de José Serra, que têm mostrado nesse primeiro semestre toda sua violência, típica de cães de guarda em defesa da elite econômica do país. Através da repressão do Estado, o governador nos prova que é preciso unificar o movimento estudantil contra as políticas educacionais excludentes. Pois, sabem que quando existe mobilização do movimento estudantil combativo, ou eles reprimem, ou serão derrotados.
Viva a luta dos estudantes, professores e funcionários da FSA!
Fora Odair!
Estamos juntos!
Centro Acadêmico Benevides Paixão (comunicação PUC-SP) - gestão Molotov!

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MOÇÃO DE REPÚDIO CONTRA A CRIMINALIZAÇÃO DE ESTUDANTES DO CUFSA – Pela unidade de todos os educandos e educadores.

Santo André, 17 de setembro de 2007.

Na noite do dia 13 de setembro estudantes de diversos cursos do Centro Universitário Fundação Santo André realizaram mais uma mobilização contra as arbitrariedades cometidas pela Reitoria desta instituição. O motivo principal da manifestação foi um documento elaborado pela FSA que sugere a possibilidade de reajustes de mensalidades que chegariam, em alguns cursos, em até 126%.

Cansados de tantas irregularidades e de tanta incompetência e desrespeito, os estudantes decidiram, em assembléia, realizar a ocupação pacífica da Reitoria. O objetivo era chamar a atenção da sociedade para os problemas que estão se acumulando no interior de uma instituição de ensino que já foi bastante respeitada e admirada aqui na região do Grande ABC.

A ação dos estudantes foi uma ação de legítima defesa diante da incompetência e da incapacidade das forças políticas que comandam hoje o CUFSA de resolver problemas relacionados à melhoria da qualidade de ensino.

A resposta da Reitoria foi chamar a tropa de choque da PM à revelia de qualquer legalidade, de forma criminosa, provocando um derramamento de sangue em vários estudantes. A mesma PM que ainda não se recuperou da desmoralização que sofreu com a luta dos estudantes da USP e, a partir daí, vem se tornando cada vez mais agressiva e truculenta contra toda e qualquer manifestação democrática de estudantes.

Nós, da Oposição Intersindical Classista-oposição ao Sinpro-ABC, repudiamos a ação da Reitoria e da Tropa de Choque da PM, que demonstrou, mais uma vez, que continua se dispondo a fazer o papel servil de ser o cão de guarda dos interesses da classe dominante, representada na FSA por importantes setores da base de sustentação do Reitor. Não basta derrubar o comandante da PM, é preciso uma CPI na Câmara para apurar a atitude truculenta e ilegal da Reitoria.

CUFSA: Uma História de lutas e conflitos

É de conhecimento público que o CUFSA tem sido palco de disputas entre diversas forças políticas, sociais e econômicas que atuam dentro e fora da Instituição, na região do Grande ABC. Nos últimos anos tem se consolidado como principal força política no comando do projeto, que atualmente está sendo implementado no CUFSA por setores profundamente antidemocráticos e anti-populares, pessoas e grupos que defendem até hoje a ditadura civil-militar, que perseguiu, torturou e matou diversos jovens durante o período 1964-1984.

Esse setor conservador e reacionário exerce hoje a direção política do projeto de desestabilização e contínua privatização do CUFSA, trazendo o caos para o interior desta instituição.

Entre os anos 80 e 90, surgiu na FSA um importante movimento de luta pela universidade pública, gratuita e de qualidade, que visava transformar a FSA numa instituição mais democrática e voltada para o atendimento das necessidades da sociedade, mas desde o final dos anos 90 até agora vem acumulando forças nas lutas internas da FSA um setor representado por políticos e empresários que visam subordinar o CUFSA aos interesses de determinados setores industriais da região, bem como fazer dele um espaço privilegiado para garantir apoio financeiro e político para alguns candidatos dos mais variados partidos. Enquanto estudantes e muitos professores lutam pela qualidade do ensino, pela garantia dos direitos trabalhistas, por uma Universidade Pública no CUFSA, forças políticas eleitorais utilizam-se da instituição como palco de disputa para eleger seus candidatos na próxima eleição.

A perseguição contra estudantes e professores contrários ao processo de privatização e à subordinação do CUFSA às disputas eleitoreiras para a prefeitura e câmara de Santo André não teve início com a atual Reitoria. Desde a transformação da FSA em Centro Universitário vem se intensificando as injustiças cometidas contra todos e todas que, por algum motivo, possam criar dificuldades para a continuidade deste projeto conservador e antidemocrático.

Contra a ofensiva conservadora: construir uma aliança entre as forças progressistas, democráticas e populares do CUFSA

A constante divisão, pelos mais diversos motivos, das forças que representam setores progressistas, democráticos e populares tem sido um dos elementos fundamentais para o avanço das forças conservadoras no interior do CUFSA.

Não pretendemos avaliar aqui os motivos que levaram à atual fragmentação daqueles que defendem uma universidade pública gratuita de qualidade e que teriam condições de apresentar um novo projeto político-pedagógico para o CUFSA.

Nós, da Oposição Intersindical Classista, entendemos que para enfrentar a atual situação precisamos conhecer profundamente as forças que estão no poder no CUFSA e identificar qual é o principal inimigo da democratização que queremos, e quais são os principais obstáculos para colocar o CUFSA no rumo de se transformar numa universidade pública, gratuita e de qualidade.

Sabemos que esta é uma luta prolongada, cheia de desafios e contradições, mas não podemos abandonar nosso objetivo estratégico de defesa do ensino público só porque nos encontramos, momentaneamente, fragilizados ou na defensiva.

Entendemos que o momento está dado para a reconstrução do movimento democrático, progressista, com um forte caráter popular, no sentido de acumular forças para retomar as mobilizações que possam, de fato, abalar as estruturas deste projeto conservador e antidemocrático que vem se consolidando desde os anos 90.

Sabemos das dificuldades que acompanham tal proposta, mas não acreditamos na possibilidade de obtermos vitórias concretas se não tivermos a capacidade de construir uma frente ampla de pessoas e organizações que, por algum motivo, defendem alguns princípios comuns.

Esse tipo de iniciativa exige de cada professor ou estudante comprometido com a luta pela construção de um novo CUFSA, verdadeiramente democrática e pública, um razoável grau de maturidade política, disposição de luta e capacidade de cumprir compromissos acordados coletivamente.

O que está em disputa hoje no CUFSA não é somente o próximo reajuste de mensalidades, vai além disso, qual é o projeto político-pedagógico que sairá fortalecido dos embates atuais. Será aquele que defende os interesses do capital, dos empresários da educação e da burocracia oportunista, que quer manter seus empregos e cargos de confiança a qualquer custo? Ou será àquele que quer reconstruir idéias e práticas progressistas, democráticas e populares, onde o CUFSA seja um instrumento para fortalecermos o ensino público gratuito de qualidade?

- Solidariedade total com os estudantes perseguidos e reprimidos pela Reitoria e a Tropa de Choque!

- Todo apoio à luta em defesa da qualidade do ensino!

- Por melhores condições de trabalho para as professoras e professores!

- Chega de incompetência da Pró-Reitoria de Graduação frente à atribuição de aulas! Exigimos mais respeito com os professores e professoras do CUFSA!

- Unidade para enfrentarmos a ofensiva conservadora e para derrotarmos os que criminalizam estudantes e demais movimentos sociais!



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Responsáveis pela violência devem ser punidos.


Na madrugada de 14/09/07, a Força Tática da Polícia Militar invadiu a Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras do Centro Universitário Fundação Santo André, a mando do reitor Odair Bermelho, para desalojar os estudantes que protestavam contra o aumento das mensalidades.

A violência policial resultou em lesões físicas a inúmeros participantes do movimento estudantil. Violou a autonomia universitária.

A Fundação Santo André é uma fundação pública de direito privado. O terreno de sua construção pertence à Prefeitura de Santo André. Assim foi constituída com o objetivo de permitir acesso a estudantes trabalhadores. No entanto, o aumento constante das mensalidades reflete a mercantilização.

O conflito entre os estudantes e a Reitoria ocorreu justamente por essa razão. A intervenção policial expressou o autoritarismo. É a velha resposta destinada a esmagar pela força o movimento social.

Frente a isso, os professores decidiram reivindicar a destituição do reitor Odair Bermelho. Redigiram uma carta ao Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, denunciando o reitor e a violência policial. Um abaixo assinado de repudio à atitude arbitrária da reitoria, que usou sua posição para pedir a ocupação policial do campus, está sendo divulgado nos meios universitários e intelectuais.

A APROPUC – Associação dos Professores da PUC-SP se une a esta campanha. Chama professores, estudantes e funcionários a divulgarem o abaixo assinado em seus locais e coletarem assinaturas.

Todo o apoio aos estudantes e professores da Fundação Santo André.

São Paulo, 1º de outubro de 2007.

Diretoria da APROPUC



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Moção de Apoio às Ocupações das Reitorias

Não estamos sozinhos! Durante o ano de 2007, mais de dez ocupações de reitorias e atos radicais contra a burocracia acadêmica aconteceram em todo país. Quando parecia estar tudo resolvido pro lado do capital, uma nova onda de ocupações acontece. Os estudantes que não se conformam com migalhas entenderam que este final de ano pode ser a última chance que teremos de barrar a reestruturação do ensino público superior, fundamento do famigerado decreto 6.096/2007, popularmente chamado de REUNI.

Nós aqui da Ocupação da Reitoria da Universidade Federal da Bahia, ao saber da luta dos companheiros, nos enchemos de esperanças de que a vitória que almejamos, que é de barrar este pojeto de destruição das universidades públicas brasileiras, pode acontecer ainda mais rápido do que esperávamos. Daqui de Salvador, mandamos todo o nosso apoio. Sempre será legitima a luta daqueles que se levantam por um mundo melhor. "Bem-vindos à dignidade rebelde!"

Todo apoio à ocupação da Universidade Federal do Paraná!
Todo apoio à ocupação da Universidade Federal Fluminense!
Todo apoio à ocupação da Fundação Santo André!
Todo apoio à luta dos companheiros da UFRGS!


M.O.R.U .
Movimento de Ocupantes da Reitoria da UFBA


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Aos estudantes da USP, UNICAMP e FSA

Neste ano, nós estudantes das estaduais paulistas desempenhamos uma grande luta contra o sucateamento e a privatização do ensino superior público. Nossa greve radicalizada, com a ocupação da reitoria da USP, duas ocupações na UNICAMP e 9 ocupações na UNESP obrigaram o governador a um leve recuo, embora não o tenha feito revogar os decretos. Agora, baixada a poeira, o governador com suas reitorias avança num assustador ataque aos lutadores desta greve, com expulsões e até sentenças de prisão! Trata-se de punir justamente os que lutam em defesa da educação. O mesmo vem ocorrendo na Fundação Santo André, uma instituição pública, porém de caráter privado, em que frente à mobilização dos estudantes contra o aumento de mensalidades (um absurdo a própria existência destas), a reitoria com o aval do governador nada mais fez que mandar seus cães de guarda para reprimir os estudantes.
A repressão e criminalização das lutas não se dá só ao movimento estudantil e de funcionários das Universidades. O mesmo tem ocorrido com demissões no METRÔ, prisões de controladores de vôo (por que não prendem o dono da TAM?), corte de pontos no INCRA entre vários outros.
Frente à isso, nós estudantes da UNESP achamos urgente construir uma grande campanha contra a repressão. Propomos organizar um Comando Estadual Contra a Repressão, com delegados eleitos nas assembléias de base (1 delegado a cada 50 estudantes), que levante esta campanha com camisetas, abaixo-assinados, panfletos, impulsione a mobilização e se dirija às entidades sindicais e estudantis como a CUT, CONLUTAS, INTERSINDICAL, UNE, CONLUTE e FÓRUM DAS SEIS para que impulsionem nacionalmente esta campanha, contribuindo de todas as formas para este movimento, utilizando seus próprios meios de comunicação e colocando matérias em mídias pagas para divulgar a situação de repressão que sofrem os trabalhadores e a juventude.

NENHUMA PUNIÇÃO AOS QUE LUTAM EM DEFESA DA EDUCAÇÃO PÚBLICA!
PELO EFETIVO DIREITO DE GREVE! NÃO ÀS DEMISSÕES E CORTES DE PONTO!

ESTUDANTES DA UNESP/FATEC
XIX Congresso de Estudantes da Unesp/Fatec

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MOÇÃO DE APOIO AOS ESTUDANTES EM LUTA na FSA


O centro Acadêmico Livre de Letras da UFSC, gestão: As Letras não se apagam, vem externar seu apoio à luta dos estudantes desta universidade com referência à ocupação contra o REUNI e em defesa de nossas Universidades.
Neste sentido, repudia veementemente qualquer tipo de coerção que tais estudantes venham a sofrer. Criminalizar ações políticas e reivindicatórias, transformando conflitos em "casos de polícia", tem sido a prática de governos e administrações autoritárias. Força aos estudantes em luta, vamos barrar o REUNI em defesa da Universidade, para que de fato ocorra mais discussões sobre estes assuntos e deixemos de lado bandeiras que não representam estes interesses. Vamos à luta!


CALL – UFSC / Gestão: As Letras não se Apagam

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Moção de apoio do Jornal Chega São Paulo!

O Jornal Chega São Paulo! apóia a legitima luta dos estudantes da Fundação Santo André.
Deixamos o jornal aberto para a divulgação da "VERDADE", o que realmente acontece, não o que publicam para agradar os poderosos. A luta de vocês é fotalecida por todos que querem uma educação de qualidade, trazendo frutos a sociedade brasileira, tirando o emburrecimento que a televisão trás a população.

Enquanto a repressão policial é de fato a única forma dos poderosos tentar calar quem tem algo a dizer.
Os nossos livros, nossa sabedoria, nosso estudo vão segurar a ignorância policial, o povo bem informado, se valorizando, os poderosos TREMEM.

Parabéns pela luta e até a vitória, sempre!

Atenciosamente

Bruno Bedotti de Rosa
Chega São Paulo!

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MOÇÃO DE REPÚDIO



A Seção Sindical dos Docentes da Universidade Federal de Uberlândia (ADUFU-SS), em reunião da sua Direção Colegiada Ampliada, realizada dia 25 de outubro de 2007, repudia à atitude arbitrária da reitoria do Centro Universitário Fundação Santo André, que chamou a Força Tática da Polícia Militar para expulsar de forma violenta os estudantes que ocupavam o prédio da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras em protesto contra o aumento abusivo das mensalidades.

A ADUFU-SS apóia à luta dos professores e estudantes e se posiciona contra qualquer punição aos universitários e docentes, ao mesmo tempo em que espera que os responsáveis pelas arbitrariedades sejam punidos.


Uberlândia (MG), 25 de outubro de 2007

Direção Colegiada Ampliada da ADUFU-SS
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MOÇÃO DE APOIO AS OCUPAÇÕES DA UFPR, UFF, UFRGS, UFBA, UFRJ E FUNDAÇÃO SANTO ANDRÉ


Nós, estudantes da Universidade Estadual do Oeste do Paraná – UNIOESTE – campus Marechal Cândido Rondon, gostaríamos de estender nosso apoio e solidariedade a mobilização dos estudantes da Universidade Federal do Paraná, Universidade Federal Fluminense, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Universidade Federal da Bahia, Universidade Federal do Rio de Janeiro e Fundação Santo André.

Estudantes de todo o país observam atentamente a luta e a batalha diária dos colegas e a vêem como um caminho a ser seguido por todos que defendem a Universidade Pública e não aceitam o Reuni.

As ocupações das reitorias estão servindo como um forte e importante estímulo a todos estudantes desse país.

Hoje, a Luta contra a Reforma Universitária, o Reuni, por mais verbas Públicas para as Universidades Públicas, por assistência estudantil e contra outros ataques dos governos Estaduais e Federal é crucial para garantirmos uma educação pública, gratuita de qualidade, e ainda, garantirmos a expansão das mesmas.

Por isso estamos do lado de vocês!

Nós, do Diretório Central dos Estudantes, gostaríamos de estender nosso integral apoio aos colegas. Além disso, estamos completamente contra qualquer tipo de repressão ou perseguição que a reitoria ou o Estado venha fazer contra os movimentos e seus membros.

Saudações Estudantis!


DCE da UNIOESTE de Marechal Cândido Rondon – PR.

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Nós da Universidade Federal de São Carlos (Ufscar), ocupamos a reitoria na segunda-feira (22/10/2007), inviabilizando o funcionamento desta, após uma assembléia de aproximadamente 200 alunos que por unanimidade deliberou a ocupação por tempo indeterminado até o atendimento de nossas reivindicações que são: anulação da ultima votação do CONSUNI, que se deu de forma anti-democrática e truculenta; a não adesão desta universidade ao REUNI; e pela revogação do mesmo.
Temos em vista que este decreto é prejudicial a qualidade do ensino, atrelando o recebimento de verbas à produtividade no mercado, sem uma discussão da manutenção da qualidade de ensino e deixando de lado a formação crítica dos estudantes. Além disto, o aumento de verba previsto não condiz com a expansão do número de vagas propostas, trazendo um montante de alunos sem uma estruturação adequada dos espaços físicos ( que não são ociosos, como afirmado pelo MEC), assistência estudantil e de funcionários. Repudiamos também a forma com que o REUNI vem sendo implementado em todas as universidades, de forma imposta e sem debate com os alunos, que estão tempo inteiro sendo excluídos deste processo.
Nos dá motivação saber que não estamos sozinhos nesta luta. Por isso apoiamos e damos força a todas estas universidade, que como nós prezam por um ensino de qualidade, público, gratuito e para todos, enfatizando que lutamos pela expansão do número de vagas SIM, mas não de forma inconseqüente, como prevê este decreto.

Vocês têm todo nosso apoio.

Coletivo da Ocupação da Ufscar
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Estudantes de Santo André na trincheira avançada da luta contra as anti-reformas do Banco Mundial

O Movimento Estudantil Popular Revolucionário e o Grêmio CEFETSP vêm hipotecar total solidariedade aos estudantes e professores do Centro Universitário da Fundação Santo André, em greve desde o dia treze de setembro passado. Suas justas reivindicações encenadas pela revogação dos abusivos aumentos foram acrescidas da proposta de demissão imediata do Reitor Odair Bermelho pelo fato de o mesmo ter solicitado a força policial para reprimir a manifestação dos estudantes na ocupação do prédio da Reitoria.
Em primeiro lugar a atitude da Fundação em elevar as mensalidades em até 126% faz parte da anti-reforma universitária levada a efeito golpe a golpe pela administração FMI-PT que tem como finalidade maior a privatização do ensino universitário no país e o descrédito da formação universitária com a eliminação da pesquisa e da extensão. Esta iniciativa está estreitamente ligada à ação comandada por Luiz Inácio com apoio da CUT/PT/PCdoB/PSB/PDT/PMDB,etc. de arrasar os direitos trabalhistas e com a legislação sindical brasileira.
Em segundo lugar, a repressão desencadeada pela PM, a pedido do Reitor, faz parte do processo de fascistização, em desenvolvimento no país, com a colaboração de governadores como Serra em São Paulo, Sérgio Cabral no Rio e Aécio Neves em Minas.
O aumento da violência contra o povo procura inibir o crescente protesto popular que só tende a crescer, diante da situação revolucionária em desenvolvimento em nosso país e em toda a América Latina, como resultado da profunda crise em que o imperialismo se debate.
Apoiamos, pois, todas as propostas dos estudantes e professores de apuração e punição dos responsáveis pela ação criminosa contra os estudantes, assim como, pela apuração dos desmandos administrativos na condução da Fundação.
Aproveitamos o pretexto para denunciarmos os pelegos encastelados nas organizações estudantis como UNE e UBES que transformaram estas entidades em colaboradoras da administração FMI-PT.
E, conclamamos a todos os estudantes a construir a GREVE GERAL contra as anti-reformas que estão sendo praticadas na Universidade e nos aliemos à luta da classe operária e de todos os trabalhadores brasileiros que se movimentam no sentido de barrar o assalto aos seus direitos.

Pelo ensino público e gratuito
Abaixo as anti-reformas do Banco Mundial/FMI/PT.
Fora Odair Bermelho
Viva a luta dos estudantes da FSA.


Movimento Estudantil Popular Revolucionário – MEPR
sp@mepr.org.br

Grêmio CEFETSP


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Os estudantes ocupantes da reitoria da UNIRIO

A ocupação da sede da administração central da universidade teve como estopim as diversas manobras da reitoria e o circo montado num conselho com composição nada democrática e sem paridade, porém tal idéia foi sendo amadurecida à medida em que acompanhamos ocupações semelhantes em nível nacional.

Os estudantes ocupantes da reitoria da UNIRIO manifestam através deste, seu repúdio ao decreto presidencial 6096 de 24 de abril de 2007, que institui o Programa de Apoio a Planos de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais – REUNI.

O REUNI consiste em medida autoritária uma vez que imposto por Luiz Inácio da Silva via DECRETO. Acreditamos que um programa desta natureza deve ser construído a partir da iniciativa da sociedade e amplamente discutido dentro dos movimentos sociais.

O decreto fere a autonomia universitária na medida em que condiciona o repasse de verbas adicionais à adesão da universidade. Sendo assim, caso não haja adesão, haverá congelamento orçamentário. Outrossim, o decreto estabelece como meta global o aumento para 90% a taxa de conclusão média na graduação. Para garantir o aumento desta taxa, o decreto acena para a criação de cursos genéricos e formação aligeirada em 2 ou 3 anos (bacharelados interdisciplinares) .

As diretrizes do decreto apontam para uma Universidade adaptada aos mercados cumprindo a demanda de vagas de maneira demagógica, pautando-a na flexibilização de currículos e na abreviação da formação em detrimento do tripé ensino-pesquisa e extensão de qualidade.

Outra meta global imposta pelo REUNI é o aumento da razão estudante/professor para 18/1, o que representa dobrar a relação hoje existente (a média nacional atualmente está em 9/1).

Em defesa de uma educação de qualidade, pública e gratuita, para todos e que sirva ao povo, ocupamos a reitoria por acreditar que este programa não foi discutido suficientemente pela comunidade acadêmica e tampouco pela sociedade. Diante disto, exigimos a revogação deste decreto e em concordância apresentamos a nossa pauta de reivindicações que visa uma reestruturação da universidade satisfazendo os reais anseios de nossa sociedade.

Reivindicações Gerais :

· Não à adesão da UNIRIO ao REUNI;

· Pela revogação do decreto 6096/07 de Luiz Inácio da Silva, o REUNI;

· Pela paridade (com um terço para estudantes, um terço para professores e um terço para técnicos-administrativos) nos órgãos colegiados e Conselhos Superiores;

· Assistência estudantil com construção de bandejão, alojamento universitário, creches universitárias, transportes, bolsas, etc.

· Contra o projeto de Lei 7.200/06 de Reforma Universitária que tramita no Congresso Nacional;

· Pelo fim da lista tríplice na indicação dos dirigentes universitários;

· Pela real interação entre comunidade acadêmica e movimentos sociais através da extensão universitária;

· Pela real efetivação do tripé universitário- ensino, pesquisa e extensão com bolsas de iniciação científica e de extensão para todos os interessados e contratação de docentes com dedicação exclusiva;

· Salas para todas as entidades representativas estudantis;

· Pela autonomia universitária;

· Pelo fim da Portaria Interministerial que institui o conceito de Professor Equivalente;

· Aumento do investimento em educação para o valor equivalente a 7% do PIB;

· Isonomia no valor de bolsas estudantis;

· Produção social do conhecimento, visando os interesses da nação;

· Contra a criação de ciclos básicos no bacharelado interdisciplinar;

· Apoio a todos os movimentos a favor da revogação do decreto e à expansão destes para outros órgãos que não só as Universidades;

Queremos um programa de reestruturação de verdade com mais verbas e mais vagas atendendo as reivindicações específicas:

· Equiparar bolsas ao salário mínimo.

· Salas de estudos com laboratórios equipados;

· Laboratórios de Informática em todos os campi;

· Reforma nas estruturas físicas das Universidades;

· Ampliação do acervo das bibliotecas;

· Criação de laboratórios técnicos para todos os cursos;
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Moção de apoio – Núcleo PSOL UFPR



Nós, militantes do Núcleo Estudantil – UFPR do Partido Socialismo e Liberdade (PSOL) apoiamos e estamos na construção da ocupação da UFPR. Na luta contra o REUNI (Plano de Precarização da educação superior) e em defesa das pautas e do programa defendido historicamente pelos movimentos da educação, nós nos somamos a diversos companheiros e companheiras – de outras organizações, Centros Acadêmicos, independentes, participantes de coletivos – na construção desta ocupação, e no apoio de outras 12 ocupações (ficamos felizes, ao escrever esta moção de saber da ocupação da PUC SP, que agora se somam a 10 universidades federais que estiveram ou estão em processo de ocupação: UFBA; UFRJ; UNIFESP; UNIR; UFS; UNIRIO; UFPE; UFFRJ; UFF, UFES). Também nos solidarizamos e apoiamos as diversas lutas das lutadoras e lutadores de outras instituições, como das companheiras e companheiros da Fundação Santo André, que recentemente foram duramente reprimidos em suas reivindicações e luta contra os abusivos aumentos de mensalidade em tal instituição.

Solidarizamos-nos e apoiamos as diversas lutas do movimento estudantil combativo, quem tem levantado-se e reconquistado força. Pois, como outros já disseram: "para medir nossa força, a força de nosso movimento, basta perceber a força da repressão." Repressão esta que não tem sido pouca. As punições, perseguições e repressão daqueles que dão ordens, dos poderosos e dominantes, ao contrário de nos enfraquecer, deve nos dar consciência de nossa força: demonstra que temos nos reorganizado e construído uma força que antes não tínhamos. O movimento de juventude levanta-se!



"O futuro

não virá por si só.

se não tomarmos medidas.

Pega-o pelas orelhas, juventude!

Pega-o pela cauda, pioneiro!

A comuna,

não é uma princesa fantástica

com quem

de noite se sonha.

Calcula,

reflete,

mira bem

e avança!

...

Qual uma peliça

o tempo é também

roído

por vermes cotidianos.

As vestes poeirentas

de nossos dias

cabe a ti, juventude, sacudi-las".



Trechos de "Desatai o futuro"

Maiakóviski – URSS (1925)





Núcleo PSOL Estudantil – UFPR

Curitiba, 06 de Novembro de 2007.

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Deixamos nossos sinceros agradecimentos a todos os companheiros/organizações que deixaram moções, noticiaram e apóiam a luta.

9 comentários:

Comuna internacional disse...

Todo apoio à greve de alunos e professores,
Fui aluna da Fundação Santo entre 1994 e 1998 e sei da camarilha que aí se instalou. Já naquele tempo o trem da alegria andreense crescia e incorporava setores ditos de esquerda, ou melhor, que se autodenominavam comunistas. Ora...
Nem a política privatista da direita tradicional foi tão privatista quanto a do PT. Foi ainda na gestão Celso Daniel (a 2ª se não me falha a memória) que se implantou um esquema terceirizado para cobrança dos "inadimplentes" e que começou o paulatino sucateamento dos cursos, principalmente os de Humanas.
A Fundação tem qualidade e é por ela que se deve lutar. Era uma universidade em que nós trabalhadores podíamos freqüentar. É mais do que pertinente a reivindicação pelo retorno a absoluta gratuidade.
É preciso resgatar o ensino laico, público e de qualidade.
Abaixo a PM no campus. E não venham me dizer que não há ditadura, porque o PT assumiu essa posição de espancar, literalmente, os que o criticam.
Nós professores municipais de São Paulo estamos com greve marcada para o dia 25 de setembro e lutamos também contra aqueles que já se disseram de esquerda. São demagogos, mas mais que demagogos, representam uma fraude histórica. Contra eles só um movimento forte e unificado. É esse movimento que desejo ver nas páginas dos jornais (até a vitória com a saída de Odair e o bloqueio, pelo menos, a estes aumentos). Porque a mídia mente, encobre e calunia, mas não pode esconder para sempre a realidade. Vamos à luta, camaradas.
Saudações troscas

Gislene Bosnich

tufão disse...

NÃO AO GOLPE DA BUROCRACIA POR NOVAS ELEIÇÕES.POR UM COMANDO DE GREVE FORMADO POR DELEGADOS DE BASE, MANDATADOS E REVOGÁVEIS ELEITOS NAS ASSEMBLÉIAS DOS SETORES,PARA MASSIFICAR A LUTA E IMPOR UMA NOVA ESTRUTURA DE PODER BASEADA NA DEMOCRACIA DIRETA E NA PROPORCIONALIDADE.NEM O REITOR NEM O VICE PODEM LEVAR A UNIVERSIDADE PARA UM CAMINHO PÚBLICO E A SERVIÇO DOS TRABALHADORES,POR ISSO É FUNDAMENTAL QUE A COMUNIDADE TOME A FRENTE DO PROCESSO, PARA EVITAR AS MANOBRAS CONSTITUCIONAIS DOS BUROCRATAS.

Joana Salay disse...

Aeee Gi.. Apoiando a nossa greve...
Viu que agora os estudantes da FSA não vão deixar barato!!!
Pessoal precisamos de todos os apios possiveis, iremos formular uma proposta de moção de apoio para mandar para as entidades!!!!
BJOS

Palavras ao vento... disse...

Sou ex-aluno do curso de Ciências Sociais. Conclui minha graduação em 1997 e passei por administrações reacionárias que nos deixavam de cabelo em pé. Na época, mililtando no Centro Acadêmico Honestino Guimarães, ao lado de grandes figuras, como Marcelo "Tuba", Regiani Zornetta, Anderson Deo, Marcos, entre tantos outros, enfrentamos momentos difíceis, com ameaças constantes de represália de setores que tinham sido ligados intimamente à Ditadura. Mas nunca fomos atacados de forma tão virulenta e reacionária. Nunca houve perseguição tão voraz a professores e muito menos vivenciamos a presença da tropa de choque dentro da faculdade para desmobilizar de modo arbitrário qualquer uma de nossas manifestações. Cercamos a casa amarela, paralisamos as aulas, enfrentamos a reitoria com toda a coragem e legitimidade que um movimento pode ter e esperamos e tivemos reações, mas ela nunca foram tão brutais.
O que mais me assusta é que hoje quem coordena tal movimento de desmobilização, a partir de ações violentas e reacionárias são segmentos que antes estavam na oposição, pautados por discursos socialista e que já sofreram na pela a perseguição e a brutalidade de determinados regimes.
Só resta a vocês, companheiros, a greve. Não há outra saída e tentem, de todas as formas, ganhar o apoio dos professores. Tenho certeza que determinadas figuras não irão se calar diante de tamanha barbárie.

Rok disse...

Ex-aluno da fsa, tb tenho acompanhado com um misto de alegria e indignação o movimento. Força, pessoal! Rok Paiva

Anônimo disse...

Manifestei meu apoio aos estudantes e professores da Fundação como mãe de aluna e como ex-integrante da direção do DA no início da década de 70 no blog www.ceab.pro.br/blog
Aqui, não manifesto indignação porque somos fruto de um caminho que vem sendo percorrido e conquistado. È necessário saber a tática e mesmo assim contar com o tamanho do elefante que enfrentamos, parte integrante da globalização.
Uma célula está para um tecido, assim como este para um sistema maior. Lembrem-se disso durante todos os seus movimentos reinvindicatórios que hão de vir ao longo dos anos.
Perseverar é um dos segredos. Agregar é o segundo.
Saber o inimigo é o terceiro.
Então, perseverem, agreguem e saibam.
Abraços acadêmicos a todos vocês e não até a vitória, mas até amanhã, na luta, juntos.

Profª Geanete Lavorato Franco
Formanda da turma de Letras/1975

Luka disse...

Nós do Centro Acadêmico Benevides Paixão da PUC/SP estamos através desta moção repudiando a ação do choque na Fundação Sano André na noite do 17 de outubro por entender que esta ação fere profundamente a autonomia universitária, se igualando não só a invasão do choque a Faculdade São Francisco durante a Jornada de Lutas em Defesa da Educação Pública, mas também às ações da polícia na época da ditadura militar quando havia cerceamento ideológico do movimento estudantil neste país.



Saudações,

CA Benevides Paixão

Gestão Molotov

PARANGOLÉ disse...

Moção de Apoio:

Estamos, aqui da Unesp-Araraquara, expressando nosso apoio à ocupação e à greve dos estudantes. Em todo Brasil estamos vendo a que ponto podem chegar os gestores do ensino público, o governo e a mídia. Mas também podemos ver a coragem e radicalidade dos estudantes que aos poucos vão se tocando da gravidade do assunto. Ação policial na exibição de um vídeo na UFMG, corrupção na FSA e na UNB, e se posso falar um instante das mazelas de Araraquara, chegam a perguntar ao candidato à bolsa alimentação se ele tem preferência pelo almoço ou pela janta.

Zombais de nós? Nào Zombareis por muito tempo.

CAFF - Araraquara, Chapa Parangolé.

exsaladeaulas disse...

O site www.exsaladeaulas.com.br, que está representando uma revolução na forma de fazer ensino online, com alunos de ensino fundamental e médio da rede publica do Estado de São Paulo e é administrado por um ex-aluno da geografia da FSA, deixar, ainda que atrsado um manifesto de solidariedade à este movimento tão importante. Fazemos um trabalho na educação e oferecemos para quem nunca viu um forma nova de fazer a aula acontecer. E apesar da vitoria já conquistada, com a saida do reitor, o site/projeto deixa este comentario na data 12/08/2010, para participar desta história tão importante para os estudantes e para ensino no Brasil.
Parabens!!!
Prof. Marcio cd Licenciado e Bacharelado em Geografia FSA ( Apesar de outras especializações na área, hoje me orgulho muito mais desta marca cravada na minha formação)