TODOS A ASSEMBLÉIA HOJE - ÀS 19:30 NA FAFIL O Conselho Diretor está tentando nos enrolar novamente com uma proposta de comissão que só servirá para esfriar o movimento enquanto a mesma reitoria canalha continuará decidindo os rumos da FSA. Nossa principal pauta de reivindicação é o Fora Odair e isto o conselho já mostrou que não fará.Portanto, hoje é muito importante que o maior número de alunos compareça na assembléia para decidirmos a nossa proxima ação e mostrar para esta corja que a muito tempo não estamos mais a mercê das suas decisões.-------------------------------------------------------------------------------------
Informe sobre a reunião do Conselho Diretor (realizada em 05/11) na FSA:O ponto de discussão era sobre a volta "a normalidade" da instituição. Disso decorre, apesar da reitoria dizer o contrário, que: a) o movimento alterou o funcionamento da universidade; b) que foi a força do movimento que "obrigou" o Conselho a discutir a situação e conhecer as reivindicações dos estudantes, uma vez que a prefeitura e seus aliados sempre fecharam os olhos para a situação da F$A.
A primeira discussão foi sobre a presença de pessoas que não faziam parte do CD participarem da reunião e inclusive tivessem direito a palavra. O Reitor foi derrotado, pois foi aprovado tanto a participação como o direito a palavra. Outra derrota dele foi o tempo de intervenção de cada um. Ele defendeu que só pudesse falar uma vez sobre cada tema e o CD decidiu que poderia falar quantas vezes cada um achasse importante. Assim os professores (Lúcia, Ivan, Kruppa, Carlos de sistemas e outros) falaram diversas vezes (era engraçado a cara do Odair....).
A primeira intervenção que Joel (Representante Docente no CD.) e eu fizemos foi no sentido de que a volta a normalidade pressupunha a aceitação das reivindicações do movimento e o afastamento do Reitor e que a própria votação do CD de quinta, apesar de não garantir o afastamento dele, era um ato de reprovação e sanção pública ao Reitor.
Sobre o afastamento. Foi levantado por nós e pelos professores presentes a necessidade de que o CD discutisse o afastamento do Odair.
Na insistência inclusive ele se levantou dando por encerrada a reunião, o que provocou um certo constrangimento, pois o objetivo dos
representantes da prefeitura e de seus aliados era tanto garantir a permanência do Odair no cargo quanto encaminhar "para uma negociação" a questão da crise. A saída dele da reunião
evidentemente colocaria em evidência a necessidade do afastamento dele pela própria condução. Assim, "atendendo aos apelos de alguns conselheiros" ele retornou a reunião.
Decidimos ali, mesmo sendo colocada por nós, não encaminhar para votação a proposta do afastamento do Odair, pois a prefeitura e outros conselherios disseram que votaria contra. Avaliamos que uma votação que daria 12 ou 13 votos para eles poderia servir para fortalecê-lo e dar um argumento que ele não tem. Certamente perderíamos a votação. De qualquer forma o que temos que avaliar é que essa composição do CD e o estatuto vão contra os nossos interesses,
pois há uma armação em que os maiores interessados (professores, funcionários e alunos) não tem peso significativo.
Assim, como já havíamos decidido em assembléia, colocamos a pauta do movimento: nenhuma punição (retirada do processo e nenhuma retaliação em função do movimento), garantia de abertura das salas de aulas de todos os cursos (aqui é retirar o número mínimo para abertura de sala de aula), apurar as irregularidades apontadas pelo movimento (despesas, contas, etc), garantia dos projetos de pesquisa e extensão, rediscussão do projeto do Canadá e garantia de matrícula para o Fábio – que era do projeto- e demais (estou sem as anotações aqui).
Assim, a decisão do CD foi a seguinte:a) Retirada do processo de reintegração de posse e garantia de nenhuma punição (instauração de sindicâncias, etc) após o 13/09; Nesse ponto diante de uma solicitação de alguns membros do CD os professores presentes se comprometeram, em caso de aprovação desse
ponto, a defender o retorno às aulas em assembléia.
b) Formação de uma mesa de negociação com quatro representantes do movimento (professores e alunos) e quatro da reitoria mais um "mediador" da prefeitura. Essa comissão seria instaurada em 48 horas e o movimento aponta quais os pontos mais urgentes (por exemplo: a
garantia de abertura de sala). Aquilo que fosse consenso o CD apenas
ratifica e o que não for o CD decide.
Em síntese penso que esses são os pontos essenciais. Fiz um esforço para apenas relatar os fatos, sem emitir algum juízo sobre a mesma (o que farei nos fóruns do movimento). Se algum presente à reunião quiser complementar, discordar, etc. por favor repasse para a lista para que
todos tenham acesso a todas as posições. Fica à reflexão.
Saudações de luta,
Dalmo - Representante discente no Conselho Diretor.
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